Uma vez, foi a convite de uns camaradas da escola, no portal do Morumba. Eles falaram de umas amigas que tinham. Isso era no segundo grau, ele tinha dezessete anos, por ai. De fato, tinha umas bem gatas e gostosas amigas do seu camarada Daltônico. Minas cuidadas a pão-de-ló, leite ninho de prima, mas que posavam de maluquetes. Uma chamava Vivian e a outra não me lembro. Já tínham já trombado as mesmas, e o material era de prima. Foi.
Chegando lá, foram na casa de uma mina, não exatamente as que estava falando. Embora também elas depois lá chegariam, depois. O fato é que a amiga dele era uma gordinha, ela logo pagou pau pra ele. Curtia uns Zep, que ela colocava em seu apê para impressionar. Ele logo deu um trato nela, não logo da primeira vez, pois voltaram lá outra vez. Deu uns amassos nela, perto da piscina, levou-a para o escuro, ele, um plebeu, naquele paraíso. Até um rango ela bancou para a galera toda, um rodízio de pizza. Arrancou uns bons gemidos dela, sem fazer muito esforço. A mina se apaixonou forte. Ao invés dele aproveitar, nunca mais voltou na casa dela, para o desespero e infelicidade da gordinha. Ele não queria se envolver com ninguém e queria todas ao mesmo tempo naquela época, não sabia mentir e ser aproveitador. Estava mais para um gato vadio e vira lata, de rua, do que um cão amestrado.
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
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