Uma porrada com gosto de beijo de pinga mineira
Derruba na lona um lutador peso pena amador
As luzes notúrnicas apagadas
Todas as cadeiras com as pernas pro ar
A viagem e a peregrinação e a errância
Cemitérios e cinzas de ratos e moradores de rua e seus marmitex
Os larápios da noite
Gatunos mão leves invejosos
Aproveitam-se da situação e faturam
Acorda agarrado como uma conchinha de areia
Depois de uma noite de Exu caveira na taverna
A boca ressacada com um pano de pia
Um prego fincado no meio da testa