Da boca saem jatos de cogumelos atômicos
E borboletas de cristal voam como efemérides
Nunca o passeio foi tão longo e estranho numa noite de bebedeiras
Solitário por noites loucas, os caminhos de néon em corredores da morte
Noite dos nóias zumbizando mortos vivos procurando pela pedra sagrada comestível para tragar e entorpecer seus brônquios de metal
E putas mais doces de saias curta e coxas grossas e outras magras loiras morenas todas angelicais
umas bundudas outras peitudas passeiam pelas ruas próximas da Rua Mauá na Estação da Luz
outras doidas e sorvendo o líquido da vida a mil por hora, cantando e fumando narcóticos aspirando o hálito vital da noite em pó
Enquanto uma dança feito louca dança mascando chiclete com cara de insana louca e demente
Libidinosidade andando pelas ruas de papel e creme comendo sanduíches gordurosos de realidade
Vendo filmes pornôs muito sacanas e surreais em que as mulheres fazem mil caras e bocas quando chupadas no grelo e falsamente gemem quando penetradas, curradas feito éguas em posições malucas
A noite passa como fios de néon, alucinadas, com luzes e cores mortais acesas em brasa gritando e clamando em seu seio por mais suavidade e tranquilidade nos corações aflitos por mais
Com sede de amor, famintos por um pouco de afago e carinho em almas perdidas
Clamando por mais imaginação e criatividade em noites loucas e delirantes
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)