Quando eu tô sumido daqui, é um bom sinal. Sinal que eu tô tão ocupado vivendo como dizia o Raulzito, que eu nem me preocupo, eu faço: nem dá tempo pra escrever.
Apesar das coisas não estarem fáceis, nem a maré para peixe, ultimamente só tinha me ferrado, jogando todas dívidas pra frente, consegui dar uns passeios pelo interior, bem no mato, há umas duas, três semanas atrás
Fui numa roça na casa de amigos em Catuçaba, um distrito de São Luís, depois de Taubaté, no caminho do mar, na Serra que dá em Ubatuba. Fiquei uma cara por lá e ainda fomos bater na velha Mogiana. Foi aniversário de uma tia, e o aniversário estava cheio, trinta pessoas pra mais rodando a casa, aquela maravilhosa mesa de bilhar, cerveja churras e ainda uma boa música tocando. Carnaval mesmo, só escutando marchinhas antigas que tocavam nas cidades.
Depois do carnaval, só fodeção mesmo, dureza de durango, a chefia só nos prejudicando e ferrando, que nem dá tempo, só ralando feito um camelo e com pouco retorno. Só seguindo em frente, curtindo boa música, bons livros e filmes em casa, pra dar uma relaxada.