Nesse mundo prático frio e pragmático
Você pode levar um tombo e se destrambelhar
Sua visão lírico-poética-profética-romântica
Pode fazer com que quebres a cara
Levar um coice da realidade
Ficar quixotesco zanzando por ai
Junto com os bebuns e mendigos do centro da cidade
A verdade está no vinho
Na pinga da realidade cotidiana
Você mais parece um bobo tolo amante
Andando de encontro com suas utopias
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
Provaste do teu próprio veneno
O desprezo e o ciúme
Dissimulada com olhos de perdição
Mil juras, sonhos e promessas
Desfeitos como pó ao vento
Castelos de areia desmoronando
Ao choque das ondas
Sentiste o punhal
Da ameaça que fizeste
Espetando o seu pescoço
Pulaste fora do ringue
Agora só tens o gosto
Do fel na boca
Escorregaste na casca
da banana
Pisaste feio
no tomate
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