Não tenho produzido muito por aqui. Depois que a Copa acabou, tenho acompanhado blogs amigos, lido bastante coisa, estudando, escrevendo e principalmente, vivendo bastante e intesamente alguns perigos. Escrevo a moda antiga, no papel, e tem coisa impublicável aqui. Neste friozinho, dá uma preguiça... Saiína chuva na quinta a noite e encontrei no metrô um velho amigo que não via desde o final do ano passado, ficamos discutindo no bar sobre todos assuntos, eu pedi um conhaque pra espantar o frio, estou solitário um bocado nesse fim de semana, minha nega viajou pra um congresso, dai sabe como fico. Mando uns versinhos só de gracejo pra não abandoná-los completamente e não perder o costume. Sabe lá quando eu voltarei, pois estou ocupado pacas, e também estudo novamente pro vestibular, escolherei o segundo cargo de professor (dobrando a jornada, uma vez que com uma só já não dá mais, não saio do lodo), que pra poder ingressar farei um curso em linha e viajarei para o Rio na semana que vem. Não estranhem a ausência, logo volto, só estou tão ocupando vivendo, eu não me pergunto, eu faço, como dizia o velho Raul.
Pietra é pedra
seixo rolando na escuridão
Bailarina de se acabar É
Musa de rocha marmorea
Lijeira, à espreita
na noite dos ratos
soltos
Celso Torrano