REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
sábado, 24 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
De Casa nova
Nova vida. Um cheiro de mudança no ar. Após um macarrão alho e óleo, com umas iscas de carne, e frango uma birita pra arrematar, vou partir pro Centrão velho de SumPaulo. Faz muito tempo que estou em Pinheiros, onze anos, ralando no aluguel, agora consegui uma morada decente.
Tô de mudança, indo pra perto das Galerias, as grandes, a Olido, a Igreja dos Pretos, do Largo do Paissandú a Santa Ifigênia, a Cracolândia, Júlio Prestes e Estação da Luz. Encontrei uma morada no Centro. Estou um bocado perturbado, um monte de coisas sinistras e doidas e muito empolgantes aconteceram nos últimos meses que pareceram um bom filme, e renderam um baita de um livro que escrevi, mas não publiquei (ou será que publiquei)? É que eu mando ver em verso, não tenho muita paciência pra ficar floreando as coisas, punhetando em prosa. O tiro sai à queima roupa, de improviso, na poesia a dor é passada direto.
Foram várias coisas, um stress da porra desde que compramos, a pauleira da eleição, sindical depois veio a aporrinhação do fim de bimestre, julho, agosto o mes do cachorro louco, e agora chegou setembro, fiquei desolado, abandonado novamente, como o povo da rua no centro. Agora eu sei como se sente um cachorro em dia de mudança. Ontem fui ver o Conrad dos Secos & Molhados e hoje conferirei o Mautner para descontrair.
A morada no centro será uma grande novidade, só resta mais um final de semana, a nova parada já está cheia de coisas que levei da casa antiga aos poucos. Haverá um mutirão, pra ajudar nesse final de semana no Domingão e a tendência é em breve encostarmos na Argentina e tomarmos um vinho velho por lá.
Tô de mudança, indo pra perto das Galerias, as grandes, a Olido, a Igreja dos Pretos, do Largo do Paissandú a Santa Ifigênia, a Cracolândia, Júlio Prestes e Estação da Luz. Encontrei uma morada no Centro. Estou um bocado perturbado, um monte de coisas sinistras e doidas e muito empolgantes aconteceram nos últimos meses que pareceram um bom filme, e renderam um baita de um livro que escrevi, mas não publiquei (ou será que publiquei)? É que eu mando ver em verso, não tenho muita paciência pra ficar floreando as coisas, punhetando em prosa. O tiro sai à queima roupa, de improviso, na poesia a dor é passada direto.
Foram várias coisas, um stress da porra desde que compramos, a pauleira da eleição, sindical depois veio a aporrinhação do fim de bimestre, julho, agosto o mes do cachorro louco, e agora chegou setembro, fiquei desolado, abandonado novamente, como o povo da rua no centro. Agora eu sei como se sente um cachorro em dia de mudança. Ontem fui ver o Conrad dos Secos & Molhados e hoje conferirei o Mautner para descontrair.
A morada no centro será uma grande novidade, só resta mais um final de semana, a nova parada já está cheia de coisas que levei da casa antiga aos poucos. Haverá um mutirão, pra ajudar nesse final de semana no Domingão e a tendência é em breve encostarmos na Argentina e tomarmos um vinho velho por lá.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Brincando nos playgrounds do céu e do inferno
Beijos de ambrosia mineira
Néctares e manjares dos deuses
mais gostosos doces e puros
já provado em toda vida
O gosto de jujuba da infância
retorno ao lúdico
a saudade secular por uma pequena
as moscas rondando as
carnes de porco penduradas
nas sacadas da porta de entrada
de casas no interior
sacolas cheias de roupas
partiu de ônibus à meia noite
o pingo de uma lágrima doce e perfumada
como fazes falta
como sinto a tua ausência
é tudo muito dolorido
não sei
porque
você não está
aqui
Eu sinto mais
porque
não sei como
ainda
não estou
com
você
já provado em toda vida
O gosto de jujuba da infância
retorno ao lúdico
a saudade secular por uma pequena
as moscas rondando as
carnes de porco penduradas
nas sacadas da porta de entrada
de casas no interior
sacolas cheias de roupas
partiu de ônibus à meia noite
o pingo de uma lágrima doce e perfumada
como fazes falta
como sinto a tua ausência
é tudo muito dolorido
não sei
porque
você não está
aqui
Eu sinto mais
porque
não sei como
ainda
não estou
com
você
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