segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Em recesso do blog pra escrever uma narrativa

Estou estreiando em um novo formato minha nova e primeira narrativa mais extensa. Ela já passou de um conto, já passou das quinze páginas e cinco mil palavras até o momento de três dias de trabalho. Será um romance, uma ficção, uma estória de paixão, de amor, de ciúmes, de crimes, furtos, sexo, drogas e também Crime à la Dostoievski, Goodis, Dashiell Hammet ou Truman Capote acima de tudo, tudo o mais que se pode pensar em termos de carne e de espírito; maior e com mais consistência do que as tentativas e ensaios anteriores, uma estória a das maiores dos últimos tempos que está fluindo e saindo muito bem dos meus dedos para o computador enquanto escuto algumas coisas e releio pela quarta ou quinta vez Tristessa, vou encarar novamente os Subterrâneos e o livro sobre Buda do Jack Kerouac, além de dois da série do Bill Burroughs Junky e  o Naked Lunch o Yage, e claro indiretamente há coisas de Baudelaire, Quincey e outros porque também há drogas, além de muita beberagem de bruxas

Estão separados poemas de o Amor é um cão dos diabos e o Women do Bukowski, também darei uma repassada principalmente neste primeiro, Pergunte ao pó, Espere pela primavera, Bandini, Sonhos de Bunker Hill e a Oeste de Roma, Rumo a LA e 1933 do Fante, só pra dar um refrescada, além da própria vida e da experiência, que é o central e o diferencial nesta narrativa.

Também encaro livros libertinos de sacanagem que são os que mais gosto de Teresa Filósofa, O Sofá de Crebillon Fills, Sade, Boccacio, além do Satiricon de Petrônio que já é livro de cabeceira, junto com Chaucer e alguma coisa das Mil e uma Noites encarei há alguns meses Fanny Hill do Cleland reli já o Restiff de La Breton  Anti-Justine do Marques de Sade, cujos 120 dias tinha terminado há pouco, entre outras obras que li do mestre sádico, entre outras putarias dos Iluministas Mirabeau, Casanova, Diderot, Bienville além de Henry Miller e Anais Nin serem retomados, pois há um lado feminimo em busca do homem sensível, além do São Genet, pois também há muita ladroagem e a arte do furto na história, entre outros só pra descontrair minha mente profana enquanto crio e espero pela História do O e muito mais. Putaria fina, bandidagem,  ladroagem, dirão? Foda-se, eu só quero me divertir um pouco e não sinto culpa por gostar de coisa que pouca gente gosta e conhece, em ambos aspectos.

Depois de ler os livros de Aragon e Breton, Nadja, Amor Louco  encarei também o tratado de Amor Sublime de Peret, baixei para conferir A Arte de Amar de Ovidio e o de Fromm, um tratado do Stendhal, Do Amor entre outros como o Simposium platônico no qual dei uma nova folheada e o que for encontrando só pra dar um rebite no cérebro pra refrescar a memória e ajudar nessa minha nova empreitada. Claro, também regado pela grande experiência de viver, e estou vomitando e regurgitando tudo muito bem saindo com uma trilha sonora muito boa com os poemas de Cohen, muito jazz de Bill Evans, Miles Davis Thelonious Monk com John Coltrane o velho Charlie Bird Parker a deusa Billie Holliday e muito, mas muito rock.

Não estranhem minha ausência no blog pois com tudo isso estou fechado para balanço, lançarei um poema ou outro aqui porque esta é minha forma predileta e de certa forma tem auxiliado também na empreitada da ficção de um modo cronológico mas esta produção tem tomado algumas de minhas horas diárias sendo assim, prossigamos.

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