REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Outro sonho doido
Mas também não sejam artistas metafísicos
que procuram criar obras idealizadas ou perfeitas
a matriz e a original
a ideia platônica e a aura perdida da obra de arte
não caia em idealizações inúteis
não busque a padronização
da matriz da cópia da cópia da cópia
viva a vida na sua enchente
cinemas de rua fechando
crianças de circo escola
o semáforo sempre vermelho pra elas
espaço da rua privado
estudantes apanhando da polícia
junto com sem tetos
que também apanham da polícia
na província de São Paulo
viva a vida na sua enchente
cinemas de rua fechando
crianças de circo escola
o semáforo sempre vermelho pra elas
espaço da rua privado
estudantes apanhando da polícia
junto com sem tetos
que também apanham da polícia
na província de São Paulo
Essa noite eu tive outro sonho destes bem doidos, talvez premonitórios, como um desses oráculos, mas é bom ficar de orelha em pé. Eu tava dormindo babando no sofá, depois fui pra cama pra sonhar melhor. Voltei a rever vários colegas, de todos os lugares nesse sonho, que voltava na faculdade pra fazer algum esporte, depois passava na casa de meus pais, encontrava um amigo de mil anos que não via, todos estavam reunidos lá, eles passariam no Jaguaré, eu aproveitaria a carona, estava um puta de um trânsito para chegar até uma casa, ali na divisa com Osasco.
E eis que chegando, num instante, eu me vi com parentes, amigos, alguns que passamos ano novo, todos na casa do meu velho avô Augusto, em Casa Branca, no interior paulista. Estávamos lá porque um parente, mais precisamente um tio, havia falecido. Todos estavam velando o corpo no quarto do fundo da casa, enquanto rodadas de bebida que eu buscava na geladeira, comida, um cigarro passava por todos, parentes, amigos, alguém falava comigo sobre o trabalho.
E eis que chegando, num instante, eu me vi com parentes, amigos, alguns que passamos ano novo, todos na casa do meu velho avô Augusto, em Casa Branca, no interior paulista. Estávamos lá porque um parente, mais precisamente um tio, havia falecido. Todos estavam velando o corpo no quarto do fundo da casa, enquanto rodadas de bebida que eu buscava na geladeira, comida, um cigarro passava por todos, parentes, amigos, alguém falava comigo sobre o trabalho.
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