sexta-feira, 2 de abril de 2010

Este tomou no c... literalmente

Recebi este, pela primeira vez, de um grande amigo e agora de uma ex-tudante.
Tentou roubar um museu e, ao fugir, pulando por uma grade dos fundos, levou uma sarrafada nos fundilhos... tomou no c..., literalmente. Antitucanês reloaded, pelonasmo vicioso, Macaco Simão.

Greve no décimo round


A pancadaria da greve tá durando vários rounds, já vai para os quintos dos infernos. Estamos levando vários boxes, e dando tantos outros que não fazem eco na mídia e na imprensa marrom, como o de exaurir nossos próprios recursos pessoais até a exaustão. Quem fala em ser derrotado não sabe o que é ficar zerado, surrado e ainda assim continuar brigando. Já rodamos a cidade inteira, já aprontamos de tudo pela cidade, colagens, fizemos todos os contatos com rádios, com jornais, com outros sindicatos, ocupamos a tribuna da Câmara municipal, deitamos e rolamos pela cidade de Oz. É a maior escola, melhor que qualquer escola possível de ser frequentada.

Os nossos ditos big liders (digo nossos e ditos por cortesia, pois somos nossos próprios líderes) não tem tido tanta competência como nós para pedir o direito de resposta da imprensa que nos massacra, e o massacre é grande. Também não estão sabendo conduzir a greve e apontar um caminho, uma direção para a professorada toda que a faça animar e ter vontade de continuar a brigar. Até nossas propostas são melhores para conduzir, e fazemos e não temos pudores de dizer isto. Ainda que façam com que nossas propostas caiam no esquecimento propositalmente.

Parece que a coisa toda vai minguando, minguando, mas quem pagou dez para entrar nessa briga, paga vinte para não sair dela, e quer sair de cabeça erguida, ainda que mesmo se derrotado, mas nunca com a sensação de estar com o rabo entre as pernas por não tentar.

Leia também o blog de nosso coletivo de professores, o MUDE a APEOESP:

http://mudeapeoespcsd.spaces.live.com/

Apoie a Greve dos trabalhadores em Educação: assine o manifesto em apoio à greve no magistério

http://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dFBHdEhGMHFVVlBKRDNZWGxvby1zamc6MA

domingo, 28 de março de 2010

Já passou, infelizmente dormi nesta


As Mulheres da Geração Beat são tema de curso e palestra
Beatriz Monteiro em 11/03/10

Acontece dia 27 de março, às 15h, a palestra “As Mulheres e a Literatura: Autoras da Geração Beat, um Caso Exemplar”.

O debate terá como enfoque as precursoras da geração beat norte-americana, como Madeleine Gleason e seguidoras do movimento, como Anne Waldman, que mostram a originalidade da contribuição literária do período.

A principal fonte de informação para a palestra será a antologia organizada por Brenda Knight, “Women of the Beat Generation”, entre outras referências bibliográficas, inclusive o recente livro do palestrante, Geração Beat (L&PM Pocket).
“De muitas maneiras, as mulheres da Geração Beat era vista com as mesma características dos homens: destemidas, nervosas, capazes de apostar alto, muito inteligentes, e muito irregulares. Elas ousavam, erravam, faziam poesia, faziam amor, faziam história. Mulheres da Geração Beat não tinham medo de sujar as mãos. Tinham muita compaixão, eram atenciosas. Musas que deram vida a poesia bruta, tão autênticas, e densas de poder, capaz de mudar o mundo”
(tradução literal do livro de “Mulheres da Geração Beat”, de Brenda Knight) .

O livro organizado por Brenda traz percussoras da geração Beat como Helen Adam, Madeleine Gleason e Anne Waldman.

O debate será comandado por Claudio Willer, poeta, ensaísta e tradutor. Foi presidente da UBE,União Brasileira de Escritores. Trabalhou em administração cultural como a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. É doutor em Letras pela USP. Co-edita a revista digital “Agulha”.


Curso sobre a Geração Beat


Beatriz Monteiro em 29/03/10



Em abril a biblioteca Alceu Amoroso e o palestrante Claudio Willer – poeta, ensaísta e tradutor, ex-presidente da UBE,União Brasileira de Escritores, doutor em Letras pela USP – darão curso gratuito sobre a Geração Beat.



O curso será todas as quintas-feiras a partir do dia 8 de abril. As inscrições deverão ser feitas de 29 de março a 8 de abril na própria Biblioteca Alceu Amoroso Lima pessoalmente.

http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=1287

O Führer do Palácio dos Bandeirantes: "As idéias são à prova de bala" (V for Vendetta)

"Lembrai, lembrai do cinco de novembro

A pólvora, a traição, o ardil

Por isso não vejo como esquecer

Uma traição de pólvora tão vil"
 
"V"
 
Governo Serra/Paulo Renato proíbe que Diretores de escola forneçam dados sobre a greve dos trabalhadores na educação à imprensa

PhD na vida

Estudei em faculdades, aguentei certos bancos de escola
Assisti até aulas e conferências que não falavam sobre nada deste mundo
só para poder entrar no esquema, pela sobrevivência
Tenho muita dificuldades em sitematizar
Mas no que sou mais escolado, no que sou PhD é a escola da vida
Ficar pelos bares, com um copo de rabo de galo
dando punchs no fígado, junto com uma porção de torresmo, jogando numa mesa de bilhar.
Fui mestre em ver bailarinas rodopiando no ferro, dormi em hotéis, cantei com vários menestréis
Aprendi mais sobre comunicação em greves que qualquer curso superior ensina para uma pessoa
Todo aprendizado que vem das ruas tem mais carne e sangue da vida real
que qualquer manual escolástico ou conferências insosas

Vi punks moicanos
entrando em padarias chiques da Vila madalena, com suas namoradinhas
se fosse nos oitenta, Bob cuspe mandaria ver em suas faces

Andy Warhol, vi seus quadros, senhor américa
Em companhia da Nico, ao som de um veludo underground
Depois fui gargalhar com homens que encaravam cabras
e sua trilha sonora que ia de Boston a Supergrass
e até um policial brasileiro, Veronica, a professorinha
que se meteu com a polícia e o tráfico
Depois ainda veria meu vizinho Zé Gerardo
mas um pileque homérico após uma prova de concurso estressante
acabou com tudo

A má-fé dos escritores de profissão de fé e a falta que lhes faz um pouco de estética e sociologia

Alguns escritores assemelham-se aos sofistas gregos. São os sofistas da modernidade. Para eles, não importa o conteúdo do que escrevem. O importante é o malabarismo e a punhetagem literária. Desde que encha suas burras de dinheiro para sua sobrevivência medíocre e mesquinha para enganar os trouxas e os incautos que o alimentam e ao seu ego, tá valendo.
Mesmo que isto seja a marca da sua hipocrisia, da sua má-fé, enquanto escritor, enquanto intelectual (sim, pois trabalha com a escrita e idéias, qual o outro nome que inventaram para esta categoria?) ainda que carregado de certo ressentimento e canalhice, coisa de paspalhos que não pensam sobre o que fazem (e isto até pode parecer um bocado de um disfarce entre tantos, e até lhes confere um certo charme canastrão, hein?)

Sem ser sendo um socrático na peleja contra os sofistas, que ganhavam sua grana ensinando os cidadão a mentir em praça pública para ganhar os debates, sem se importar com o conteúdo do que diziam. Pois a história se repete, e a canastrice também.

Percebo que alguns destes pós-moderninhos cometem suicídio filosófico da estética. Eis aí a falta que lhes faz um Kant ou um Nietzsche por exemplo. Pois em suas expressões e formulações sobre arte estes arrogantes demonstram, quando se metem a falar sobre as coisas que desconhecem, cometem duas atrocidades: reproduzem a questão da infantilidade do gosto pessoal, do subjetivismo (só falta usar a expressão que demonstra o mais profundo mau gosto ou a expressão do egocentrismo, "gosto não de discute"); e seus juízos estéticos estão eivados de preconceitos morais e políticos (a doença da moralina, dos juízos de valor morais).

Também sei o que é a escola da rua, dos botecos, da zona, mas que não me furto a fazer certos debates, já que não sou homem pela metade, e vejo a falácia destes ignóbeis e imbecis, não sem dar uma risada de canto. Dirão, isto é muito hermético, é um debate muito especializado. Mas se alguém entrou no campo minado da escrita e da literatura e não topa com alguma mina, não sai do olhar superficial da coisa, pra que é que entrou neste mundo então? Pra entrar numa briga e sair sem nenhum arranhão?

E o pior é quando tentam utilizar um jargão ou categorias sociológicas como colonização, dão tiros no próprio pé, pois o que assistem também é colonização ianque, como bangue-bangues, rockys ou rambos da vida. Como se fosse um grande problema! Colonização por colonização, é tudo a mesma merda. Dado seu ressentimento e falta de auto-estima e autodidática, estes meio homens praguejam sobre o que nem fazem força para compreender. É o famoso não li e não gostei, os que julgam o livro pela capa.

Fazem pose de joão-sem-braço, mas levam mais um cotoco na cabeça. Derrota por derrota, tem uma pá deles que vemos todo dia pegando o trem da cptm ou no busão, um monte de bandidinhos dando seus pulos por aí, mas que nem por isso choram pitangas. E cada um se vira como pode ou consegue, mas todos estamos fodidos, a maioria absoluta, e nem por isso ficam por aí de trololó.

Mas os escritores sofistas são eternos impotentes voluntários, coitadinhos broxas que vivem a se autovitimizar e achar bonito e lucrativa a estética ($) de se passar por fodido ou marginália lumpen. Queria vê-los comer merda, mas nem lumpens querem saber de comer merda. Talvez se compreendessem um pouco do que é contextualização histórica dos livros que leem, sacariam mais da parada. Mas daí, já é pedir demais.

Honestidade e sinceridade, acima de tudo

Eis algumas cenas de sinceridade explícita que recebi de uma estudante


Os diferentes usos da máquina de lavar: o uso masculino




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