Eu vi aquela submissão do Felipe Massa, o cara deveria se envergonhar de ser um pau mandado. Há tantos paus mandados por aí, que mais um não faz falta. Ganha e pede demissão, porras. Isso que significa ser um cuzão assumido mesmo. Tenho ficado mais sossegado, estudando, li um bocado, mais alguns do Jorge Luís Borges, outros do Cortázar, alguns do Almodóvar que são de rachar. Tava encarando um Burroughs em espanhol o Ciudades dela noche roja, um bocado de ficção científica, sobre um vírus, mas parei na metade de alguns. Faz parte, uma vida mais apolínea do que de costume, mais sossegada, luminosa, fugindo de badalações como sempre.
Às vezes ligo a TV e engulo o sapo de ver o Tiririca dizer O que é que faz um deputado federal? – “Na realidade eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto”. Vote no tiririca pior do que tá, não fica... Nada pelo fato do cara ser cearense ou comediante, isso já foi ultrapassado, superado. Pense que a política deve ter humor, não ser aquela coisa chata e maçante. Por isso que o pragmatismo tá imperando, num mundo de sisudos e sectarismo pode surgir algum aventureiro e papar tudo. Pensando bem, tem tanto picareta nos fazendo de palhaços, que um palhaço quer ter seu espaço no meio do picadeiro daquelas marmotas mumificadas que agora ficam indignadas, mas quando se propõem a votar uma reforma política e eleitoral séria no país? São as mesmas "vestais", as virgens da política que bradam contra uma assembléia constituinte exclusiva para votar. Imagina se darão o tiro no próprio pé ou tirarão a escada que os levou ao poder! Só se for para o povo não subir.
Mudo logo para assistindo uns filmes que gosto, curtindo uns sons que nunca imaginaria que conseguiria ouvir (graças à net), aproveitanto este clima gelado em Agosto, dou uma saida com minha nega, comemos uma fricazza, é tempo de Nossa Senhora Achiropita no Bixiga, vimos uma peça sobre a Hilda Hilst, perdi uma sobre o Kafka e o Rilke, e vamos levando. Não tenho produzido muito, estou desléxico e relapso com a escrita de contos, e crônicas, escrevendo mais artigos de opinião, alimentando outros blogues. Pelo menos, não preciso bater cartão com a escrita e faço apenas quando quero e gosto. Poemas, eles sempre vem na minha concepção não precisam ser escritos, são ditos e feitos cotidianamente em gestos ações e palavras.
Mudo logo para assistindo uns filmes que gosto, curtindo uns sons que nunca imaginaria que conseguiria ouvir (graças à net), aproveitanto este clima gelado em Agosto, dou uma saida com minha nega, comemos uma fricazza, é tempo de Nossa Senhora Achiropita no Bixiga, vimos uma peça sobre a Hilda Hilst, perdi uma sobre o Kafka e o Rilke, e vamos levando. Não tenho produzido muito, estou desléxico e relapso com a escrita de contos, e crônicas, escrevendo mais artigos de opinião, alimentando outros blogues. Pelo menos, não preciso bater cartão com a escrita e faço apenas quando quero e gosto. Poemas, eles sempre vem na minha concepção não precisam ser escritos, são ditos e feitos cotidianamente em gestos ações e palavras.