Confira o repertório do show, clips, letras etc.
Foi uma baita de uma apresentação. Demorou pacas, eu ainda tive aqueles acessos de nostalgia, lembrando dos velhos tempos no Butantã, quando emprestei pela primeira vez o Close to the Edge do pai do Dalton, um camarada que estudou comigo na Escola Estadual Nasser Marão na Vila Gomes em 1994 e no ano seguinte. De Yes naquela época eu sabia que eles tocaram no Rock em Rio de 1985, conhecia a fase mais pop, além de um video sobre a história do Yes (rolava Close to the Edge, um clip, eles tocando no estúdio) num programa sobre rock que rolava na TV Cultura que eu curtia muito, o Som Pop, apresentado pelo Kid Vinil. Logo depois eu viria a adquirir esta maravilha, no sebo Red Star em Pinheiros. Uma música divina, feita por uma voz de pássaros que é a do Jon Anderson, um cara que já tocou com Vangelis, Kitaro, admira Boca Livre, Milton Nascimento e outros caras aqui do Brasil.
O Yes veio com a sua formação mais reconhecida em 1996, num ano em que vieram Jethro Tull, Emerson, Lake and Palmer. Eu estava duro pra caralho, na verdade, eu viva durango mesmo: só me salvava por conta de entregas de pães e doces caseiros que eu ajudava minha mãe a fazer. Naquele ano, como estava estudando pro vestibular, estava mais duro ainda do que o normal, andava todo dia seis kilômetros ida e volta e tomava vinho vagabundo ou umas doses de cachaças ou com suco de laranja ou maracujá nas sextas-feiras porque também niguém é de ferro. Daí perdi tudo que foi apresentação naquele ano, sem chance.
Depois de um tempo em que já estava mais firmeza, já tinha um trampo fixo, dos caras do Yes assiti o Jon Anderson em 2004, que recheou seu repertório de músicas do Yes, e o Asia em 2007, que tocaram Roundabout do Yes, mas com certeza não é a mesma coisa do que ver todos (ou quase todos) juntos, considerando que o Steve Howe ainda está lá, Cris Squire, Alan White, e os novos integrantes são nada menos que o filho do homi, Oliver Wakeman, e Benoit David, que tocava num Yes cover no canadá, que tem uma puta de uma voz. Pois eis que os caras voltaram neste ano e valia a pena conferir, tanto que esgotou. Eu que não sou bobo, pintou uma graninha por alguns trampos extra, nem pestanejei. Já estava com o meu garantido há duas, três semanas, assim que soube.
Depois de um tempo em que já estava mais firmeza, já tinha um trampo fixo, dos caras do Yes assiti o Jon Anderson em 2004, que recheou seu repertório de músicas do Yes, e o Asia em 2007, que tocaram Roundabout do Yes, mas com certeza não é a mesma coisa do que ver todos (ou quase todos) juntos, considerando que o Steve Howe ainda está lá, Cris Squire, Alan White, e os novos integrantes são nada menos que o filho do homi, Oliver Wakeman, e Benoit David, que tocava num Yes cover no canadá, que tem uma puta de uma voz. Pois eis que os caras voltaram neste ano e valia a pena conferir, tanto que esgotou. Eu que não sou bobo, pintou uma graninha por alguns trampos extra, nem pestanejei. Já estava com o meu garantido há duas, três semanas, assim que soube.
Todos falam esta baboseira sobre simplicidade na música, que o progressivo e o Yes é "refinado e rococó" demais, como se espera do progressivo, mas não sacam como o YES é carregado de feeling e sentimento, na voz, na guitarra, no baixão ponteado do Cris Squire, como que se falassem. Consegue ser virtuoso e espirituoso, ou seja, simples também. Além de ser um grupo muito carismático.
Os caras chegaram atrasado de Floripa, problemas com a TAM desde o dia anterior, tomaram um chá de cadeira no aeroporto, e eu aproveitei pra tomar uma caipirinha até começar a tocar "O pássaro de Fogo" do compositor Igor Stravinski na abertura como é de costume nos shows do Yes desde os anos 1970 (bem lembrado pelo colega de boteco do Geraldinho, o Manoel, que curtia o Yes pacas). Os primeiros acordes da guitarra do Steve Howen para a Siberian Khatru foram de arrepiar os pêlos do braço. Na sequeêcia, mandaram mais sons cheios de emoção, como I´ve seen all good People, Astral Traveller, And You and I, Steve Howe tocou até uma passagem da bachiana brasileira de Villa-Lobos no seu solo, preparando para Roundabout e Starship Trooper, com toda sua viagem cósmica. Só senti a falta da emocionante suite Close do the edge, mas quase duas horas de apresentação, os velhinhos cansados, levando um chá de cadeira no aeroporto de Floripa pra Sampa, foi perdoável.
Agora só dando um tempo, quem sabe no ano que vem mais algumas resenhas de coisas que valem a pena ver na vida.
Os caras chegaram atrasado de Floripa, problemas com a TAM desde o dia anterior, tomaram um chá de cadeira no aeroporto, e eu aproveitei pra tomar uma caipirinha até começar a tocar "O pássaro de Fogo" do compositor Igor Stravinski na abertura como é de costume nos shows do Yes desde os anos 1970 (bem lembrado pelo colega de boteco do Geraldinho, o Manoel, que curtia o Yes pacas). Os primeiros acordes da guitarra do Steve Howen para a Siberian Khatru foram de arrepiar os pêlos do braço. Na sequeêcia, mandaram mais sons cheios de emoção, como I´ve seen all good People, Astral Traveller, And You and I, Steve Howe tocou até uma passagem da bachiana brasileira de Villa-Lobos no seu solo, preparando para Roundabout e Starship Trooper, com toda sua viagem cósmica. Só senti a falta da emocionante suite Close do the edge, mas quase duas horas de apresentação, os velhinhos cansados, levando um chá de cadeira no aeroporto de Floripa pra Sampa, foi perdoável.
Agora só dando um tempo, quem sabe no ano que vem mais algumas resenhas de coisas que valem a pena ver na vida.