REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
sábado, 24 de março de 2012
Vou lembrando da delícia de sorvetes comidos com casquinha
saboreados no remelexo das franjinhas e pequenos lábios
lambidos e sugados nos mamilos
Fico pensando na beleza e delícia da existência
Nos fetos triturados feito algodão-doce nas bocas
Abortados em camisas de vênus furadas
Na doçura da vida elegante, nas suas dores e delícias
Nos prazeres, tragédias, andando no Jardim das Delícias de Bosch
com as feridas corporais, sarampos na alma, micoses perebentas no corpo, chagas espirituais profundas
Os sonhas mais úmidos com lágrimas choradas
O assovio do vento
levando consigo a poeira do passado
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