Derrotados, surrados, vencidos e banidos
É assim que estamos
mas jamais nos rendemos ou nos vendemos
Rifados e até batidos estamos
Quando os esquerdas nos chamaram
para suas reuniões pró-forma
desconfiei que só queriam nos usar
Preferi desta vez ficar em casa a ver
Pela décima milésima vez
A crônica do amor louco em que estou metido
Encarando os olhos no escuro e
sentindo as coxas da minha Ornella Mutti
Com minha cara de bebum alegre regado à cervas
A dor e a agonia do Gazarra transformadas em lirismo
Tinha muito mais sentimento e sinceridade
que os pequenos burgueses dito esquerdistas
Mandei-os todos para o espaço, assim como o coletivo
estes ditos comunistas e socialistas de araque
Os mesmos que nos deixaram na mão, e nos foderam legal
Muita gente usa símbolos e rótulos de fachada
no fundo só pensam no seu umbigo e na sua conta bancária
tiram o seu da reta quando o pau tá comendo solto
deixam os trabalhadores se foderem sozinhos
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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