O computador para minha pessoa já é um instrumento de trabalho e até de militância, e, claro, também um instrumento que proporciona um bocado de lazer para minha pessoa. Estou pagando o meu leptospirose em parcelas até perder de vista, financiando no trampo, mas já é algo que nos acompanha em tudo, no preparo do trabalho, das aulas, entre outras coisas. São os computers gods que o Dio e a galera do Sabbath já falavam há quase vinte anos.
Estudo, faço curso on-line, pego sons que nunca teria acesso ou que custariam os olhos da cara, assisto filmes, vídeos, preparo aulas e por aí vai. Até mulher pelada dá pra ver, nem precisa mais da revista. Mas o que me enche o saco neste meio tempo é um certo naipe de pessoa, com personalidade autoritária, nazista, que invade meus e-mails para enviar um esgoto que já vejo ou ouço todo dia quando ligo a TV ou o rádio. E eis que vem uma vagabunga fascistóide, achando que com suas opiniões babacas e deformadas irá convencer-me de qualquer porcaria que ela exala em seus pensamentos idiotas. Ela esqueceu que a modernidade trouxe, para nosso bem, a privacidade. Sua mentalidade tacanha ainda vive na tirania dos reis medievais, que entravam na sua casa e comiam sua filha ou esposa sem pedir licença.
Tive de apelar, bater com o pau na mesa, para a vadia se tocar que eu não queria aquela porra daquele lixo que ela reiteradamente envia. Dá primeira vez, ainda tentei ser elegante, mas com o tipo de elefante numa loja de porcelanas. Como a babaca continuou, tive que pular com os dois pés no peito para dar um susto na desocupada. Tá com falta de macho para comer a sua priquita e fica ai surtando ao falar sobre política. Dei uma roncada grossa e ela peidou no pau e saiu resmungando quanto à falta de educação. Esse tipo de gente mostra quanto escrota pode ser uma pessoa, doente, paranoica e sádica ao extremo. Certas vezes temos de radicalizar, torcer a vara para um extremo, para que ela possa ficar justa.