Era uma noita de praça, sentado nas calçadas. Os camaradas chegavam, viam, o copo cheio de cana. Canabrava. Davam um cheiro e nem tinham coragem de beber. Só ele mesmo encarava. Que data especial era aquela? Só no bar barão havia algum movimento. Na rua, estava tudo morto há tempos.
Resolveu chegar mais junto. Ele estava vendo uma lolita, morena, branca do jeito que gostava. Tinha um casal com ela. o Cara parecia ser dono da menina, mas casado com a véia. Chegou junto da lolita, ela era um pedaço de mulher, gostosa. Sussurou nos seus ouvidos que queria algo. O cara chegou e deu o maior tapão no seu braço, ali na frente.
Saiu fora. Não estava disposto a encarar o sogro ali, embora a prenda valesse a pena.
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
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