REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Cabra macho
Sou casca grossa assim mesmo
Não sou de muito lero-lero
Não curto muito tititi
nem mesmo enrolação
vou direto ao ponto
vou direto ao assunto
comigo é facada no bucho
golpes rápidos de martelo na lata, na fuça
Não faço frescura
sou pedra, sou fogo
Nâo nego fogo no jogo
Minha fala é ferina
Ferida aberta cheia de pus
Minha ação é certeira
não vacila
em cima
da hora
Lampião desde cedo
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