Foto de Cleo, Manoel e Fernando em Itu-SP
Esta eu tirei. Depois posto outras, que estão me devendo.
Dei um tempo por aqui. Uma vez que estou mandando ver, não preciso escrever. Escrever vem após viver. Quem só escreve muito é porque não vive. Isso vem desde a época dos escribas do Egito. São uma casta burocrática que se interpõem com sua escrita, o seu registro e a nossa própria vivência. Mas não podem substituí-la nunca. Não conseguem. A experiência é única, (in)comunicável. Diria incomunicável, mas a experiência é comunicável apenas por quem a vive. E daí pra outro entender vai uma distância enorme.
Até consertar o sifão da pia do banheiro, os ralinhos do banheiro e da área de serviço do apêrto, eu já troquei. Já dei uma geral na vista e nos dentões também. Por isso que dei um tempo aqui. Pois é que estava mandando brasa, saindo muito, viajando. Fui até em Itu, no final de semana retrasado, mostrá-la para meus grandes amigos, uma vez que eles nunca foram até lá. Eu já fui, mas fazia muito tempo. Tirando uma baita de uma ressaca de cerveja, vinho e Dreher da noite anterior me fizeram suar a beça, e forcei um juca que veio só bilis, tava tudo em cima. Fomos pela Raposo Tavares, com o sol rachando mamona e voltamos mais rápido pela Castelo.
Itu é massa, calor, eles andaram de trenzinho, tiramos fotos com os o violão, o orelhão, o semáforo, bodoques (eles chamam de baladeira em Natal), tudo gigante. Na hora do rango, uns filé a parmeggiana, que é a especialidade da casa. Eles ainda deram um rolê no trenzinho, enquanto preferi ficar na praça, tomando um vento fresco daquela tarde de verão.
Big charros de Itu
Ouça o bêbado de Chocolate Jesus, de Tom Waits
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