REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
domingo, 9 de maio de 2010
A fénix renascerá das cinzas das misérias do cotidiano
Adultos precisam de uma dose de hashish ou de algo que o valha
para abrir uma brecha no muro da razão no cimento e no cinza do dia a dia
Pro sono de Goya que produz monstros ou pras iluminações percepções visões lampejos de imaginação
coleridgeanas blakeanas quinceanas bauldelaireanas rimbaudianas benjaminianas
ou qualquer outro destes loucos que precisam voltar à infância da razão
A liberdade é para as crianças pois elas não entendem o que é errado
As crianças tem muita sorte pois elas não tem idade demais para compreender
É o que me diz o disco do Grand funk Railroad girando no prato
enquanto rodo pelos trilhos do trem margeando o rio pinheiros ou chacoalhando ou trecotrecando ao lado das fábricas fantasmagóricas da Lapa Barra Funda até o meu retiro bom no bom retiro da Luz
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