Enquanto dormes embalada por mil trombetas dos anjos celestiais
Espera ansioso pelo seu contato seu amor seus beijos sua boca
O sacrifício de ser sempre ser o último
Enquanto passas por trocentas mãos afoitas
Apressadas e sujas da guerra da labuta
Espremem-na tiram o suco vital todo seu sumo
Tudo o que você mais-valia
Tudo o que você mais-valia
Sabes que o embalo desta canção de ninar
Só a fazes dormir com a reza das suas orações
São como os gemidos falsos ou reprimidos
O asco ou da falta de vontade de encarar
Apenas fazes da boca para fora
A estreita necessidade da sujeira do dinheiro
Um suplício pelo sustento do teu rebento
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