Num conflito insolúvel pra lá de edípico
Ouço vozes retumbantes de além terra
A menina de olhos de turmalina acastanhados
Desfaz o novelo de sua psiquê
Manjada reverberada no suco
Eu vejo o leite escorrer na seiva da árvore
E toda transcendência e mutação
Vê a mulher que chora no canto do quarto
E eu choro pelas noites mal dormidas
Pela menina com seu bebê sonhando
A proteção uterina contra fantasmagorias
com olhos em brasa que apertam seu pescoço
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