Moça bonita, dos olhos serenos
Do corpo cheiroso, da flor do maracujá
Teus seios, teu dorso e cabelos perfumosos
não me canso de cheirar
Tuas mãos ágeis cultivam a terra
sovam o pão doce, com canela, açúcar
e uma pitada de amor: com romeu e julieta
Balançando o nenê no colo
O amanhecer é tão radiante ao seu lado
ao som do canarinho estridente
e as maritacas no telhado
O clima calorento,
o calor do seu corpo junto ao meu
Vita de interior, crianças brincam na rua
Paisagens e horizontes de mata verde
Cachoeiras de raios de sol furam as nuvens
Estrelas aos milhões
tilintam no espaço
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
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