segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mandando ver em alguns sons véios e declaração de apoio de um blogueiro que não fica no muro numa briga


Fui ver o Jan Akkerman no Sábado passado com minha querida nega índia. Estava bem acessível, a meia entrada a 15 pilas (ser sofressor tem algumas vantagens; preferia ser mais valorizado para pagar o salário do músico do que receber esmolas e "caridade de quem nos detesta"). Foi bom pacas a apresentação, pra quem curte um fusion, um instrumental. Jan Akkerman mandou ver versões diferentes para House of the King, Sylvia, Hoccus Poccus, Focus II, além de uma série de improvisos e sons próprios de sua carreira solo. Foi muito bom, nesta friaca com chuva que tomou São Paulo, o ibirapuera, poder relembrar alguns bons momentos, bater aquela nostalgia de encontrar bolachões do Focus em sebos antigos, como o Moving Waves, o Focus 3, Hamburguer Concerto. Além de lembrar das outras duas vezes que o Focus veio ao Brasil e pude conferir, é claro, com os outros integrantes que ficaram na banda.
Eu já mexo faz uns três, quatro anos com download, mas antes era o burrico, o tal de e-mula. Agora consigo mexer em alguns mais possantes,e daí dá para conferir mais coisas que nunca na vida acessaria, seja por falta de grana, que seria os olhos da cara ou as próprias calças, depois pela dificuldade mesmo. Pois foi então que encontrei o tal do "Brainbox", um disco de banda do Jan Akkerman anterior ao Focus, e curti bastante.
Apesar de toda a espalhafatosidade e modismo que fazem em torno das redes sociais, de compartilhamento na net, os princípios são coisas tão antigas que apesar de encurtar distâncias, a essência está ali. Embora nada substitua o tete a tete da sociabilidade do animal político aristotélico, ali está algo muito interessante, uma ágora pós-moderna de debates, comunicação instantânea, e mais barata que as ligações telefônicas que ficaram caríssimas. Gosto de ler artigos, é uma coisa sensacional, ficam bem comprimidinhos ali no twitter, no facebook. Dá até para ver alguns vídeos ao vivo, você pode estar distante, mas pode acompanhar ao vivo. E a parada é de quem conhece um bocado de gente, precisa se comunicar, estes trecos são uma mão na roda para animais  e sujeitos políticos. Uma vaia para os censores da net.
Pra  finalizar e aproveitar o espaço, falando em compartilhar o espaço, indico dois caras legais que conheço e apoio para deputados, que além do pressuposto óbvio de serem ficha limpa (não fazem mais do que obrigação, no Brasil tem que criar lei...), tem propostas para educação, também tem luta no campo do software livre e no movimento de cultura acessível para todos. Este blog é um blog pessoal, mas de modo algum é um blog que se omite, muito menos fica em cima do muro. Não é nenhum blog indiferente, muito menos analfabeto político.

domingo, 26 de setembro de 2010

Sacas? Esta vida passa tão rápido, que tento levar um pouco na brincadeira. Acabei de ver um jogão, pequei lá pelos trinta e poucos do segundo tempo, O colorado internacional gaúcho contra o coringão paulista. Que puta jogão, empolgante pra valer. Teve tantos cartões amarelos e vermelhos como o risco de gols. Estava dois a um para o inter. O coringão fazendo pressão. Até que conseguiu, depois de vários escanteios e  num lance de faltas, que o careca do inter metesse a mão na bola para evitar o gol. Pênalti. Sendo assim, foi goleiro para um lado e a bola no meio. gol do corintia. dois a dois tudo igual. Logo após, o colorado não deixou a peteca cair, e num lance fantástico, dando uma sequência de dois chapéus, levou uma falta. O Adrianinho, negrão, meteu a bola na barreira, matando o goleiro, para o delírio da torcida do inter. Fim de jogo. Aquela menina da torcida meteu a mão no rosto de felicidade.
Estou numas de um ritmo legal, fizemos uma boa pressão nos rastaqueras tupiniquins, e metemos a base em cima dos picaretas. Crescemos um bocado, valeu a pena ter feito uma pressão. E tá cheio de pastores e bispos e jogadores crentes nestas eleições. E está também um picadeiro, um circo. Só não me desencanto porque nunca tive qualquer pretensões, o legal é conseguir curtir e mudar as coisas na sua esfera, no seu círculo de influências, no que temos alcance, naquilo que podemos fazer e acontecer. E desconfio de todos bons moços hipócritas e moralistas que sempre levaram umas por trás, sempre reccberam benesses do poder e ficam agora nesta gritaria em jornalões pagos a preço de ouro. Falam tanto do tiririca e de outros, mas elegem os filhosdaputa que nunca querem saber de mudar as regras do jogo. Prefiro ler os chamados blogs sujos. A coisa está engraçada, está animando. Já estou até saindo na rua, fazendo o corpo a corpo.
Ainda sobra um tempo para no Sábado à noite ficar em círculo com amigos, como os homens da caverna em torno do fogo, que é a sociabilidade, a busca pela sociabilidade regada a um vinho bom. É isto que é inato no ser, nas pessoas, os tempos, as técnicas avançam, mas a essência das coisas precisa ser a mesma. E o domingão foi corrido: fomos ver dois apês na região do Brás, velho bairro ainda quase central, meio leste, procurando um abrigo para morar com minha nega e sair do perreio do aluguel.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Corre pelo interior paulista


Ontem fizemos uma grande correria, uma viagem de bate-volta até Catanduva. Gostei de conhecer aquela cidade, há um bafo quente e um mormaço, um cheiro de bagaço de cana na estrada. Boa parte do caminho eu já conhecia, Leme, Limeira, Pirassununga, Porto Ferreira, fui pilotando, para fazer um contato com professores antigos lá da região de Rio Preto também. Saímos bem cedo, rango na estrada, em Araraquara, depois seguimos o rumo, chegando perto de 13 horas.
Fizemos o corre-corre por lá, durante a tarde toda. Saimos de lá por volta das quinze para as seis, queimando o chão, e ainda passamos por Araras, a fim de poder fazer contato com outros professores na região. Já era bem tarde da noite, umas dez horas, e ainda estávamos naquela praça com o chafariz desativado, coretos e a imponente matriz, tocando um chorinho, cheiro de lanche do interior, damas da noite, cerveja e outras coisitas mais.
Chegamos quebrados em Osasco, já bem tarde, passado meia-noite. É uma puta duma roubalheira o número de pedágios, foi bom demais encontrar minha nega me esperando em casa, com suas rugas de preocupação, após chegar de sua viagem de uma semana.

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seguindo após Pitangui até Muriú-RN

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