Neste último mês tenho escutado algumas bolachas de bandas que mandam bem ao vivo, pois quem manja fazer a parada, manda bem ao vivo. Selecionei estas bolachas e fitas K7 que tem rolado no 3 em 1 véio nos últimos tempos, só pra vocês curtirem. São as melhores, na minha modesta opinião. Também colocarei algumas coisas em cds que baixei (só rola no PC, pois o aparelho de CD do 3 em 1 véio quebrou e é caro consertar) e até fitas K7 véias que continuam novinhas, tocando muito bem.
Fandango! ZZ Top, 1975
Disco com 1 lado ao vivo, outro de estúdio.
Rock and roll regado de blues e country, fiel às origens.
Slade Alive! 1972
Slade alive é um dos melhores discos ao vivo da história do rock. Traz covers de Steppenwolf, Alvin Lee e Ten Years After, John Sebastian, entre as próprias do grupo, entre arrotos e gritos, que incendeiam qualquer lugar onde se escuta.
AC/DC If you want blood... you´ve got it 1978
Discão ao vivo, elétrico do AC/DC, ainda com Bon Scott nos vocais. Essencial.
Dr. Feelgood - Stupidity 1976
Scorpions - Tokyo Tapes 1978
Da fase inicial do Scorpions, de In Trance, Fly to the Rainbow, Virgin Killer e outros, ainda com o Ulrich Roth na guitarra
Thinn Lizzy - Live and dangerous 1978
Este eu tenho em uma fitinha K7 que rola até hoje no 3 em 1
(o CD tá quebrado, nem vale a pena trocar uma peça importada; mas o toca-K7 tá inteiraço, firme e forte)
Saxon - The eagle has landed 1982
Saxon é foda, banda ducaralho. Pude conferir ao vivo, num lugar pequeno, o antigo Palace, vi bem de perto. Os caras destroem, rock puro, por mais de duas horas direto.
Ramones - Loco Live! 1991
Ramones ao vivo é pura energia. Eu era um moleque, ainda havia o Dama Shock na Rua Butantã, em Pinheiros. Eu me lembro das histórias que os caras um pouco mais velhos contavam de que mataram um cara no show desta turnê em que vieram ao Brasil.
Não fui, mas vivi a época em que eles vieram e lembro bem dos comentários.
Rank - The Smiths 1988
The smiths conseguiu captar bem o espírito da melancolia da juventude nos anos 1980, que chegou no Brasil simultanteamente com Legião Urbana (Morrisey e Renato Russo), Ira, Titãs, Fellini e muitas coisas boas. Eu lembro das músicas mais conhecidas, no final dos 1980, depois fui reconhecer por meio de amigos, o Silvio, Marcelo e outros, que moravam perto de casa e estudavam na EESG Nasser Marão, escola de bons amigos.
Este disco traz vários clássicos, Bigmouth Strikes Again, The queen is dead; Panic; The boy with the torn, entre outras. E o mais importante é que é ao vivo.
Pink Floyd - Ummaguma 1969
Disco duplo, um é um registro ao vivo, com Astronomy Dominé, Sarceful of Secrets e a inédita Careful with tha axe, eugene (que seria inclusa na trilha sonora do filme de Antonioni)
Pink Floyd - Delicate sound of thunder 1988
O anterior é mais intenso, a época era mais intensa, a música idem, mas este é legalzinho também
Rush - A show of hands 1989
Dos três discos ao vivo que escutei do Rush (tirando o do Rio), este é o mais fraco ou menos intenso. É da fase do fim dos anos 1980 do Rush, tem bons momentos como o abaixo
8:30 - Weather Report
Discão fodido pra quem curte fuzzion, jazz-rock, com o Jaco Pastorius arregaçando no baixo. Tem também os vídeos nesta época, e segundo amigos, o Manoel, os shows desta época passaram pelo Brasil e destruiram.
Jethro Tull - Bursting out 1979
Discão do Jethro essencial pra conhecer a melhor época da banda ao vivo.
Mr. Anderson manda as mesmas estrepolias com sua flauta que apronta no estúdio
Space ritual - Hawkwind 1973
Discão ao vivo, capta bem o Space rock e contém boas músicas em que Lemmy (ex-Sam Gopal; futuro Motörhead) ainda formava a banda.
No sleep ´til Hammersmith - Motörhead 1980-1
Disco fodão do Motör, para quem curte e pra quem quer conhecer, é essencial. Desde o início só tem paulada e morteiros, começando por Ace of spades, passando pela intro progressiva de Metropolis, Overkill; o grito gutural de (We are) The roadcreaw. Disco ao vivo essencial, cru, de quando o grupo ainda era um power trio, com Lemmy, Animal e Eddie Fast Clark (que montaria o Fastway depois)
Unleashed in the east - Judas Priest 1979
Primeiro disco ao vivo do Judas, com Les Binks ainda na batera, que seria substituído no próximo album, o fabuloso "British Steel", por Dave Holland (ex-Trapeze).
Este disco vai mais na veia, tem um puta trampo de guitarra e de batera, tem mais sangue e energia que o Priest...Live!, que é bom também, mas este é melhor ainda.
Maiden Japan - Iron Maiden 1981
Um EP ao vivo, gravo por conta da turnê mundial da Dama de Ferro, passando pelo Japão (todas grandes bandas gravam no Japão, como o próprio título faz um trocadilho com o Made in Japan, do Deep Purple, dos quais eram fãs confessos). Conta com cinco músicas ao vivo dos dois primeiros discos, cheio de garra e raça, da formação com Paul di´Anno, que saiu da banda após este EP.
Live after Death - Iron Maiden 1985
Outro registro ao vivo da Donzela de Ferro, desta vez duplo, captado principalmente nos EUA, sendo que apenas o lado 4 do disco foi gravado no Hammersmith Odeon, em Londres. O disco traz músicas ao vivo de todos discos do Maiden, especialmente os com Bruce Dickinson, a voz de sirene, mandando ver. Este disco registra a World Slavery Tour 1984-1985, que fez com que os mesmos pisassem pela primeira vez no Brasil, no Rock in Rio I, em 1985 com uma pá de banda boa. As capas são um espetáculo a parte, até com citações de H.P. Lovecraft, escritor de ficção científica e contos de horror, admirado pelos caras e pelo Black Sabbath também.
Staying a life - Accept 1990
Outro disco duplo gravado pela banda de UDO (vocal de Pato Donald com misto de Brian Johnson e Rob Halford) e o execlente guitarrista Wolf no Japão. O Accept separou-se pouco antes de lançar este disco com shows em Osaka. Tem todos os clássicos da banda, interpola até Pour elise em Metal Heart, passa por Breaker, contém todas pérolas do Restless and wild, além de Balls to the wall.
Live in the UK - Helloween 1989
primeiro registro ao vivo da banda alemã. Contém 7 faixas dos primeiros discos, Walls of Jericoh e Keeper of the seven Keys. Mostra bem a interação com a platéia em Future World. o legal é que tenho até hoje em uma fita K7 bem conservada, e tem duas músicas do Just Say Ozzy, também ao vivo, da turnê do No rest for the wicked, com Geezer butler nos baixos tocando Sweet Leaf, Tattoed dancer.
Right Here, Right Now - Van Halen Live 1993
Bom disco ao vivo, o primeiro oficial do Van Halen, com Sammy Haggar nos vocais. Tem músicas dos disco do Próprio Haggar (solo), do 5150, FUCK, OU812, além de músicas dos discos de Dave Lee Roth. Tem uma versão cover da puta música do The Who, Won´t get fooled again. Vale a pena conferir.
Live At Leeds - The Who 1970
Discasso ao vivo. Este disco é bem cru, capta bem a energia e o sangue que Pete Towshend arregaçando de modo animal sua guitarra. Tem Substitute, Summertime Blues, My Generation (com See me, feel me, do Tommy), além de Magic Bus pra fechar. O Who ainda aparece no disco triplo do Woodstock, e tem um vídeo no Isle of wight, que é mais completo. Mas este registro em vinil é mais selvagem e cru, sem dúvida.
Made in Japan & Made in Europe 1972-5
Dois discos ao vivo essenciais do Deep Purple, embora eu prefira o Live in London do que o Made in Europe, tem mais sangue nos olhos e garra, tem o lado A igual ao do Burn, só que ao vivo. Minha fita K7 que o continha sumiu.
The song remains the same - Led Zeppelin 1973 (lançado em 76)
Registro de shows do Zepp em três noites de 1973 no Madison Square Garden. Há outros registros ao vivo até melhores, como os da BBC, ou vídeos que contemplam discos posteriores, Phisical Grafitti e Presence que apenas escutei, no entanto, este é um dos poucos ao vivo que rola em casa, além de uma fita K7 e as músicas do Live aid em 1985, sem contar a reunião Page & Plant.
Black Sabbath
Live evil 1983
Escolhi este por conter grandes clássicos das duas formações do Sabbath, apesar dos inúmeros bons bootlegs, com mais músicas mesmo da fase Dio (Sllipping Away e Contry Girl, do Mob Rules), como o Hammersmith, Live at Boston Theatre (do Dehumanizer) e já como Heaven and Hell. Tem coisas boas de todas as fases, o Angels & Devils, o Live at last, bootlegs do Gillan, Hughes, Ray Gillen até o Rob Halford. Mas escolhi este pela capa, que é muito interessante, por representar de modo detalhista o título das faixas do Sabbath, desde o violão de Fluff, o Cruzeiro do Sul e o Mal vivo (E5150, ou EVIL), o diabo formado pelos raios no céus.
Uriah Heep
Live January 1973
Live January 1973
Esse é um discão do ponto alto do Uriah, após lançar a dupla Demons & Wizards e The Magicians Birthday. Faltou só conter músicas do Salisbury, que aparecem em outros registros ao vivo, mas tem um meddley de rock and roll que é de tirar o chapeú e o fôlego no último lado.
Blue Öyster Cult
Duas bolachas do caralho do BÖC, que mandava letras baseadas em vampirismo, ficção científica, e capas que faziam alusão ao nazismo, entre outros temas. O primeiro é simples, tem músicas da década de 1970, dos primeiros discos. Já o segundo é dos anos 1980, traz mais músicas, Burning for You, Don´t fear the reaper, até um cover do Doors, Roadhouse Blues. Essencial.
Some enchanted evening 1978
Extraterrestrial live 1983
Queen - Live Killers 1979
Bolachona dupla do Queen, o primeiro ao vivo, que fecha o melhor ciclo da banda, dos anos 1970. Contém clássicos dos três primeiros discos, e do A night at the opera e A Day at the races, entre outros discos como Jazz (Let me entertain you, Bycicle race, Don´t stop me now); News of the world (We will rock you, We are the champions; Spread your wings)
Rainbow - On Stage 1977
Discão duplo que pega a essência da melhor formação da banda de Ritchie Blackmore, na turnê do disco Rising, em 1977. Tem uma versão que é de matar a pau de Mistreated, Dio arrebenta com tudo, além de Catch the Rainbow, Still I´m sad, Starstruck, além de uma prévia de Kill the King, que seria lançada em estúdio no ano seguinte.
Foghat - Live 1977
Disco bom desta banda, tem dois grandes clássicos Fool for the city e Slow Ride. São Apenas 6 faixas ao vivo.
Alchemy: Dire Straits live - 1984
Banda que dispensa comentários, por exlporar uma das vertentes fundantes do rock and roll, o country, em seus solos e técnicas. Maravilhoso este disco, conta com Romeo e Juliet, Sultans of swing entre outras faixas
Genesis - Live 1973
Primeiro disco ao vivo do Genesis, ainda com a boa formação progressiva, dos anos 1970, com Peter Gabriel, Phil Collins, Mike Rutherford, Steve Hackett e o Tony Banks, na turnê do disco Foxtrot. Os shows do Genesis eram um espetáculo teatral a parte. Tive a oportunidade de assitir uma remontagem, o Musical Box, que esteve em terras tupiniquins há uns quatro, cinco anos atrás, é uma beleza mesmo.
Gentle Giant - Playing the fool 1977
Outro medalhão inglês do Prog, o Gentle Giant dispensa comentários. Neste disco, eles mostram tudo o que sabem mandar bem em estúdio, com direito a xilofone e tudo mais. Destaque para as faixas ao vivo do álbum Free Hand e do Octopus.
Focus - At the rainbow 1973
O focus é uma banda holandesa maravilhosa. Nesta época reunia o Thijs Vanleer e o Jan Akkerman, dois grandes músicos, além do Pierre Van der linden. Eles gostaram do Brasil, pude vê-los a primeira vez que vieram, em 2002, depois outra vez também, abrando outro show. Posso dizer que os caras arrasam mesmo, não é só no estúdio não.
Premiata Forneria Marconi - live in usa 1974
Ótimo registro do medalhão mais conhecido do Prog italiano. Dá uma boa noção do que é o início do PFM, os discos Per un amico, Storia, Isola del niente; embora eu prefira as versões em italiano, os mesmos soltaram discos em inglês. Coisas do mercado. tem versões de È Festa! (Celebration); Dolcissima Maria em inglês, entre outras.
Eloy - Live 1978
Bongo Fury Live in el Paso 1975: Frank Zappa and The Mother & Captain Beefheart
Que maravilha que existem mp3 e estas coisas todas! Consegui baixar esta maravilha, entre várias outras do Zappa, arregaçando com a banda Captain Beefheart, Stinkfoot, Carolina Hard-core ecstasy, apostrophe, entre outras.
Curto muito o som do vinil, tenho uns dois do Zappa (entre eles, o clássico Hot Rats) mas esta pérola sairia pelos olhos da cara, enquanto bastam alguns centavos e um pouco de paciência para gravar em um cd e depois curtir
Vital - Van der Graaf Generator 1978
Discão maravilhoso do VDGG, contém pérolas como Still Life, Ship of Fools, entre outras maravilhas. Salve as inovações tecnológicas!
Leonard Cohen - Live in London 2009
Eis dois registros ao vivo do bardo canadense, o poeta e cantor canadense, Leonard Cohen. Coloquei dois registros, pois um é das antigas, do início de carreira, dos grandes festivais; o outro é o mais recente, por conter músicas dos anos 1980 e 1990 também, que são maravilhosas, como Dance me to the end of love, Closing Time, entre tantas outras.
Baumstaum - On tour (1972)
Discão ótimo desta banda alemã de hard rock prog, com apenas nove faixas, mas um baita gás! Ganhei esta cópia do Marcão, dos tempos de bar do Gera, na São Vicente, no bixiga, o melhor bar rock´n´´roll de sampa, com gente boa, sem frescura, perto da boca e da vai-vai.
The Firm - Royal Darknes (Bootleg, 1985)
Este do Firm é um discão que traz o supra-sumo de seus discos maravilhosos. Jimmy Page, Cris Slade, Paul Rodgers detonam em Fortune Hunter, Money Can´t Buy, além do cover de You´ve lost that loving feeling, maravilhosa ao vivo, na voz de Rodgers.
Bill Evans Trio - Live at village vanguard
Cd ao vivo de 1961 no Village Vanguard, que conta com Bill Evans em seu piano, Paul Motian e o gigante do rabecão, Scot LaFaro, arregaçando em seus improvios
Billie Holiday - Billie´s Blues
Cd ao vivo da cantora Billie Holiday, mandando ver em Blue moon, My man, entre outras jóias.
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