Poema sem ressentimentos
Poeta não-moralista
Transvalorador de valores
Poeta do Kaos
Sem amarguras
Sem questões mal resolvidas
Sem esclerose
Nada enfadonho
Não é egocêntrico
Não se autojustifica
Para o travesseiro
Não mente para si próprio
E dorme tranqüilo
Meu poema-é-pulsão-tesão-libido
Política e Desejo
Libido na Politica
A grande Politica
Com P maiúsculo
Meu Poema diverte-se
Com as trapalhadas do Carlitos
A ingenuidade da Giulietta
E Mastroianni, ambos em Fellini
Poema que dança com divas negras
Orixás, em uma escola de samba
Poema-relâmpago de rock
Um toque ao som da cavalgada
Valquirias wagnerianas
Sinfonias de Beethoven
*
Pavonismo ciceroneano
de escritores contemporâneos
O poeta bate-cartão
cumpre os rituais de seu ofício
come o pó de giz
faz a Política-libido
faz sexo-Político
e ainda assim, poeta
tudo é práxis, poiesis
teoria e prática
dialética
Marx-Lenin
Ladrões de Bicicleta
de Vitorio de Sica
e Steeleye Spain
*
Marighella
Lamarca
Jesus Cristo
Zumbi
Che Guevara
não exisitiram
para serem
endeusados
contemplado
peças do museu
quadros pendurados
galeria de artes
antes para
serem superados
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
sexta-feira, 5 de março de 2010
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