Ontem fui conferir a convite de meu bem e de uma amiga dela, a apresentação do Renato Godá. Fomos a pé, pois o bar em que o cara tocaria fica a algumas quadras daqui de casa, em Pinheiros. Chegamos, e tinham dois caras mandando sequencias de Scott Mackenzie, Simon & Garfunkel, Jonny Rivers, entre outras bandas do mesmo naipe.
Conseguimos mudar para uma mesa pra sacaar melhor a parada. Bem pra depois da meianoite, o cara subiu no palco. Eu não sacava o som ainda, mas é claro que sacava, pois o cara mandou músicas que iam desde Roberto Carlos, Nasci para chorar, Negro Gato, umas de Chico Buarque. Nas suas próprias letras, fui sacando a fonte direta que o cara bebia: o Tom Waits, como já havia feito o Careqa em suas versões para as músicas do Tom. O interessante é que no caso do Godá, as letras são suas mesmo, não são uma homenagem, são as próprias letras do cara.
Veio logo aquele som de cabaré, lembrando os milhares de inferninhos perdidos no deserto, cais do portos sujos e luas na sarjeta, mulheres da vida, cafés e cigarros, além de muito whisky jazz, blues, folk e tudo mais que estão lá com a cara do sujeito.
O cara foi bem bacana, nos cumprimentou, falou conosco após a apresentação, e deu o toque até que poderia baixar sua música pra conhecer. Para quem quiser conferir o seu último disco, "Canções para embalar marujos", de 2010, confira aqui:
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