Ainda mais que alguns vetos tem sido colocado, como uma lei seca e um policiamento subliminar sobre a venda de bebidas (alcoólicas, lógico, as demais não tem graça), tem ficado mais chato ainda ir ao supermercado.
Tenho notado que duas redes de supermercado não tem aceitado o meu cartão alimentação pra essa finalidade. Pombas, eu olho com uma cara para o cobrador do caixa, será que vou ter de explicar que isso também é alimento, mas um alimento de um tipo diferente: alimento da alma?
Já tentei passar em uma delas um Domecão, o litrão de Domecq, que nesse frio vai muito bem, mas fui advertido pelo cobrador do caixa e tive que pagar a parte. Em outra dessas redes, foram até simples latinhas de brejas. Coisa que há pouco tempo atrás não acontecia. A coisa tá regredindo, retrocedendo. Ainda por cima, tem um deles recebendo apoio do BNDES para fazer fusão com o grupo francês. Dindim público nessa parada. Pode ser que até mele a coisa, vamos conferir.
Por isso, tenho preferido comprar em redes menores, mais populares e menores, pois nessas não tenho encontrado resistência. Afinal, o peão, o trabalhador, seja qual ele for e seja qual ofício exercer, também tem o direito de sonhar e de poetizar, e tornar a existência um pouco mais suportável com a cachaça na cesta básica.
Pra isso, precisa de combustível para o sonho, e ele não pode ser proibido.
Pra isso, precisa de combustível para o sonho, e ele não pode ser proibido.
Um comentário:
Grande camarada Celso, "pão é realidade alcool é imaginação"......como esse comparsa do esquecido meliante Marcos Valerio ainda tem coragem de redigir projetos?....nosso senado é um circo mesmo..valeu
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