Não há o que falar ou dizer sobre o que contaste meses atrás.
A vida emudeceu, sem pensamentos, um descrédito
niilismo de céticos e eféticos do espíritos se abateu sobre nós
Muito pior do que os furos, mancadas, vacilações e hesitações
Tudo passa - apenas isso não passaria, nem passarinho
O que faria se você sumisse com ele?
alguma arte aconteceria, dentre tantas que aprontaste
A vida desceu seu chicote, deixando o couro duro e a casca grossa
de tanto que enganaram, mentiram e passaram pra trás
O tempo andou brincado e jogando sal grosso no nosso lombo
cicatrizando, ensinando e vem o vento e leva tudo embora consigo
Nada mais é possível e passível de ser dito
A última ficha tombada na jukebox foi
um juramento de amor eterno traído
Uma dentre várias canções de amor, Bob Smith
E tão trágica a vida como uma peça de William Shakespeare
o amor, um vinho velho correndo em bicas
como o sangue no mundo
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
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