Um novo período longo de tédio se avizinha
Tardes preguiçosas, de vadiagem
Sem querer saber de compromissos
Apenas o longo tédio nos domina
e bocejos de impaciência
encher os copos e cantis de uísque e vodka
Afinal após uma sequencia de trabalho
ainda somos humanos, e não robotizados
A história toda se repete, entre palcos
e luzes e noites enluaradas e esfumaçadas
Ainda procuramos alguma beleza preciosa
escondida no fundo de corações românticos
no eu do relicario religare -
romântico da volta ao passado
da busca por um amor perdido
alguém que valha a pena ser lembrado
e outra que merece ficar no limbo do esquecimento
Eu vi a figura do ca Tatau
na frente da casa vermelha
ele me aguardava, calado abraçado a uma dama
com seu olhar fixo no nada, junkie
noiado
de
crack
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
sábado, 22 de setembro de 2012
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