Do fundo da loucura
Trombamos num Sábado
perdidos numa noite suja
Ela feito uma musa linda
The lady in red: vestida de modo cigano
andando como em uma dança, cigarro na mão
A conversa é fluida, longa e tranquila
ainda que com troca de farpas ciúmes e guerras
A noite acaba sutil, suave
depois das brumas de loucuras na cama
envolta de lençóis e cobertores
Ela sempre vive no mesmo jogo de seus silêncios e esconderijos
fugindo, evitando e se escondendo
Ele sonha com valsas e dançarinos
no baile de máscaras dos Capuletos vivem
uma dança suave, mas frenética: no escuro.
Os sonhos retornam, como ratinhos correndo para buracos
como uns folhetos de papel ou
mesmo um sexo proibido debaixo das cobertas
tão real com SteMarie, índia mulata bela
que acordei de pau duro excitado parecia verdadeiro
Os sonhos voltando e passeios ao léu
revivendo tudo em andanças e passeios nas alturas
romances proibidos, procura de uma casa
o futuro numa risca e uma linha tênue nas mãos
Passeio em praças ao léu de mãos dadas na Luz
deitada em um banco ao por do sol
Passeios nas alturas beijos macios
boca carnuda cheia de mel
Bailes de corpos fundindo-se num só
quartos de hotel ao meio dia de segunda
conversas metafísicas mas o toque da carne
brincadeiras eróticas sensualíssimas
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
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