Nos seus olhinhos de neném vejo a inocência perdida
Como tudo é tão mais fácil minha pequena filha
As lembranças dos tempos perdidos, da doçura
Da delicadeza, do cuidado, coisas que entrevejo e lembro
de todo o cuidado e afeto que tive e lhe compartilho
nos seus pequenos olhinhos e lhe desejo
a sabedoria dos amigos loucos do papai, de um Goethe,
de um Nietzsche, Walt Witman, todos amigos do seu papai
o círculo dos loucos amigos que sempre o acompanharam
e que fazem muita falta, dos seus amigos do sítio do Picapau amarelo
saudades do tempo e da pureza que vejo em você, minha menina.
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário