segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Luto e melancolia

Dia 14/11

Solidão

Tristeza corrói por dentro
Saudade - faz uma falta danada
Imcompreensões mútuas cotidianas
Feridas e chagas abertas
Espinhos cutucam e machucam
Remexendo no lodo do pântano - da memória,
do fundo do ser
E a vida segue sem sentido
Só o cão companheiro
abraça e me lambe
Com uma chaga,
sem materno, sem filial e companhia
Sigo solitário

Dia 11/12

Um luto imposto
Melancolia como estado de espírito
A morte declarada pela distância imposta
Não a ver todos os dias como a via desde o nascimento,
minha querida menina
seus gritinhos, seus sorrisos, o seu cheirinho
A lonjura imposta não a tira do meu coração
dos meus sentimentos e pensamento
Ainda a tenho, seus cabelinhos cacheados
suas brincadeiras, manhas e mesmo chorosa canção de ninar, cantigas e cantigas,
pequenina meu anjo da guarda, tu me guias, noite e dia
meu espírito sempre ligado ao seu.

Melancolia, Vincent Van Gogh

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