Um encontro casual, nada é por acaso
Discutimos prolíxicamente sobre o sexo do Augusto dos Anjos,
Machado e Rousseau
Regados a bons goles de cerveja
As conversas foram longe, fluiam velozes
Moça atenta, carismática
As conversas versavam sobre tudo
Inclusive o pecado original
Nós, pecadores, luxuriosos
Ávidos por sentirmos o delírio do simposium platônico
A ascese do amor iniciou-se pela ideia, pelo amor intelectual
a ideia e a afinidade amorosa ideal
ao amor sensível, corpóreo
As conversas fluiam na velocidade das ideiais e pensamentos
Do rock and roll a Adoniran Barbosa
E coisas simples da vida cotidiana
Os lábios, arrepios da pele, lascívia
Pescoça macio, cabelos longos
Toque sensível na carne macia e úmida
grávidos de prazer
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
terça-feira, 23 de junho de 2015
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