segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Syd Barret vive entre nós! Ele e mais trocentos Thimothy Leary mundo afora!


Cachimbos



As baladas que acabavam em fumo eram sempre massa. Iam para os meios do mato no interior, muita caminhada, com mulheres. Às vezes dava jogo, mas nem sempre. No bosque, Às vezes a sensação depois de mandar um era dar umas passadas de mão num corpinho de uma mocinha púbere, que MAL tinha pêlos na xaninha. Na caminhada, às vezes achávamos bois, vacas no meio da escuridão. Muito massa, ponte da gabiroba na escuridão. Ou mesmo em Mococa. Os malvados do pedaço chegaram. Mandavam um esoturadão no pé da Igreja. Pecavam muito bem, mas ainda assim acabavam no céu estrelado. Uns caras ficavam tirando barato, que ele sentou na merda da vaca. Mas era tudo mentira, só para tirar um barato. Acabavam a manhã acordando na boçoroca, mandando um, vendo o amanhecer, todos loucos.

Os bailes etílicos regados à meninas



Nem precisa contar das ressacas que passaram. Várias vezes especialmente uma aos dezesseis anos, ficou estirado no chão, depois de tomar tantas caipirinhas, os colegas rodiando. De dentro do fuscão furgão que foi lhe buscar para tomar uma glicose, ergueu sua mão e deu um positivo para os camaradas. Todos comentaram o feito, e depois comentaram sobre a coincidência.
Quando atingiu a maioridade, também foi demais. Caído, com blusa branca, para variar, porre de vinho acaba manchando, o que se tira com sabonete, fica uma mancha azul, que depois sai. Com camaradas perto de uma praça do antigo lar, eles conversavam, bodeado, depois de muitas cervejas, vinhos e uma coquinho. Deitou e dormiu na frente duma padaria, bebinho. Quando os camaradas chamaram, prontamente levantou e saiu andando. Aquele tempo não tínham frescuras. Dávamos certo trabalho, mas nada comparado. A bebida era forte, o fervor do sangue da juventude,  idem. Pensávamos que podíamos tudo, não tinhamos limites, nem pra a morte.
Também houve o dia com a Michelinha. Ele tinha dado uns beijos nela sóbrio, foi bom. Ela tinha aparelho nos dentes. Disse que queria ficar com ela, já havia observado desde moleque, queria comê-la. Assim eram os catos. Mas melhor foram os malhos quando estava breaco. Uma vez, dando uns beijos na Michelinha, no colo dela, passou mal, vomite, enrolou a lingua fingndo dar trampo para os camaradas. Ela mesmo se preocupou. Também a Sandrona, passadas de mãos nos peitos e bundas, agarros e beijos na rua, ano novo após bebedeiras, foi muito assa carnaval. Sempre mulheres, música e bebedeira.

Experiência única na vida


A experiência mais chapada foi a que comeram, sim, degustaram cogumelo. Eles e o finado Guga. Foram para o lado do desterro, em uns pastos, logo pela manhã. Também havia outros moleques, o Preto, que conduzia. Eles os levaram ao paraíso. O Pasto estava carregado, os bois e vaquinhas presentearam-nos com seu estrume santo, mágico, e choveu na noite anterior. Foram logo cedo. Acharam os guarda-chuva de sapos. Eles tinham uma fitinha preta. Todos muito bons. Pegaram a cabeça dos guarda-chuvas e mandaram para dentro, uns com limão, outros com leite condensado que um dos caras descolou.
Foram para a praça. Depois de um tempo, o preto, que estava com a namorada na praça, longe dali, começou a não se segurar. Eles três também. Particularmente, começou a ver os pássaros em câmara lenta, os matinhos, às vezes, moitas, davam pulinhos, andavam. Foi só chapação e muita risada. Fora os ventos bruscos que vinham e rachavam de rir, os chamados "ventão". Finado Guga não se agüentava, começou a baixar as calças no meio da rua, o que chamou muita atenção. Quando chegavam perto dos outros camaradas, não se agüentavam. Caíam na gargalhada. Resolveram ir para o bosque, aquela coisa não passava, e era bom. Até o fim do dia, quando foram tomar banho, jantar, o arroz, dos furos das paredes, parecia que saiam vermes. É a abertura máxima que a alma pode chegar. Em outra oportunidade, experimentaram um chá mal feito na casa e no fogão de um deles. Mas não deu certo, foi com água e não vinho, nem se comparava com a primeira vez. Sairam para a rua.

*

O mais cômico foi a vez que toda turma, Viviane, uma baixinha, a irmã da ângela e a própria. Pegaram uns lírios lá da frente do Centro Cultural da Vergueiro, voltando pra o apê da V. Mariana e arrancaram. Levaram para casa, e fizemos um chá, a som de Jethro, Judas e outras coisas boas mais. Não fez o efeito esperado. Sempre ouvira falar que lírio despirocava, enquanto o cogu deixava mais centrado, uma loucura melhor. O único efeito que sentiram depois foi uma caganeira, que fazia soltar uns peidões na privada.

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