REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Terra dos anões, dos magos e duendes do Dileno, o anão camarada, preso
Outra viagem que Augusto fez para São Tomé de Minas foi com uma camarada anão, o Dileno, que ficou até uns tempos atrás preso. Hoje não se sabe do seu paradeiro, Augusto não o encontra mais, só nos bons tempos de Centro Cultural. Marcaram de ir para São Tomé. Ele já tinha feito uma viajem louca, a viagem do Love Machine. Esta foi bem interessante. Teve que ir de forma que um ônibus só não deu. O Dileno foi antes, Augusto foi depois. Como de costume, levou seu suco de laranja com etílico de cana. Foi se embebedando no caminho, para variar.
Teve de descer na estrada e pegar carona. Algum piolho, algum “hippie” pilantra, chupim, microbão aproveitou-se e roubou uns 20 mangos na estrada do Augusto meio bêbo, o que o obrigou a dar um trampo a mais para reconquistá-los em Minas. Quando chegou lá, o camarada cedeu um espaço na barraca pra guardar os trapos, uma vez que pouco dormiu. Ficava nas noitadas, conheceu um casal camarada, que curtiu os seus poemas. Eles fazíam umas trilhas para as cachoeiras, e depois se encontrávam na noitada, bebendo.
Augusto vendia seus folhetos nos bares de São Tome pra se levantar do prejuízo. Até acabou discutindo e empurrando de leve uma mina de uma escada de um bar, pois ela estava enchendo seu saco com inutilidades, dizendo bobagens. Mas também tinha uma mina meio hippy que deu uns moles, Augusto pode tirar um sarro de leve com ela. Lá tocava um Zé Geraldo.
Também tinha um camarada que curtia um Belchior e sua maconha, foge da sua memória agora o nome dele. Banhavam-se no rio, nas cachoeiras. Para voltar, também tomávamos chá de cadeira nas rodoviárias, esperando pelo próximo ônibus.
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