REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
O Fürher está a solta
O careca do Vampiro anêmico, está todo arrogante, por conta das pesquisas. Está de vento em popa com sua propaganda da lei antifumo, para encher o saco dos fumantes e dos donos de bares. Aliás, é só de propagande que vive este senhor Burns, pois faz média com nossa merreca, fazendo pirotecnia com salário, para alimentar seus planos mirabolantes.
Agora veio com uma história de pagarmos pelos dias que foram adiados por conta da gripe. Não, não fomos nós que pedimos esta invenção. Nem tinhamos esta intenção, que começasse. O ex-ministro da saúde quer fazer uma mediazinha, dizendo que tomou atitude. Mas o clima não estabilizou, as salas continuam superlotadas, os hospitais também, os meninos e meninas estão pegando gripe ainda. E dai, senho Serróquio? Agora vai querer cobrar aulas aos Sábados à noite? Duvido que mais esta pega, é tudo de mentirinha, para inglês ver. E tem otário que ainda vota neste Nazista. Vade retro, Furher!
Hitler baniu o fumo em lugares públicos
A campanha anti-tabaco dos nazistas: um aspecto pouco conhecido da saúde pública na Alemanha, 1933-1945
por Robert N Proctor, professor da Universidade da Pensilvânia
Trechos traduzidos:
Historiadores e epidemiologistas só recentemente começaram a explorar o movimento nazista contra o tabaco. A Alemanha teve o maior movimento contra o fumo dos anos 30 e 40, incluindo proibição de fumar em lugares públicos, banimento da propaganda, restrições no uso pelas mulheres e a mais refinada epidemiologia do tabaco, ligando o tabaco com a já evidente epidemia de câncer de pulmão. A campanha anti-tabaco precisa ser entendida no contexto da busca nazista pela pureza corporal e racial, que também motivaram muitas outras campanhas de saúde da era.
(...)
Muitos lideres nazistas faziam campanha abertamente contra o fumo. Ativistas anti-fumo diziam que enquanto Churchill, Stalin e Roosevelt gostavam de tabaco, os três líderes fascistas da Europa -- Hitler, Mussolini e Franco -- não eram fumantes. Hitler era o mais radical, caracterizando o tabaco como "a vingança do homem vermelho contra o homem branco por este ter lhe dado o álcool". A certa altura o Fuhrer chegou a sugerir que o Nazismo talvez não tivesse triunfado na Alemanha se ele não tivesse parado de fumar.
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