REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Bebendo um cocteau
Ontem eu vim lá do Centrão antigo, mais precisamente da República. Encontrei um amigo antigo, o Fernandão Micelli, o cara estudou comigo na EE Virgília, no último ano, quando fui transferido para lá, pois o governo fechou a EE Nasser Marão. Também estava com ele o Walaci. Foi bom encontrá-lo, ele está numa escola de Paraisópolis, também tornou-se professor, de Geografia, trocamos idéias sobre música, sobre vários assuntos, fomos no boteco, tomei um conhaque, pois a garganta melhorando não permitia tomar uma gelada com os comparsas. Depois saimos, nos despedimos como sempre, deixei meu telefone para ele, esperado que retorne para marcarmos umas biritas em casa e uns tiragostos.
Subi a Augusta procurando uns sebos, atrás de uns livros, e percebi como eu tô ficando careca e gordo, com uma barriga imensa. As pernas doeram um bocado, eu até estou acostumado a andar um bocado, mas os locais são planos. Pois é, percebi o quanto estou careca, com uma barriga de elefante, branca e com o umbigo peludo. E pensei: isso é que dá ficar tomando umas caninhas, caipirinhas, conhaques, geladas e tudo mais. Mas só no dia seguinte elas se manifestaram nas pernas, nas junta tudo e joga fora. Mas assim que cheguei em casa, comecei a beber um Cocteau Twins e tudo ficou bem melhor novamente.
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