Sábadp passado foi aniversário de um amigo, o Washington, lá na casa da mãe dele, em Paraibuna, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. Quando ele "cravava" seus quarenta e dois (gosto desta expressão, como Nietszche escreve no Ecce Homo), e fiquei pensando sobre a beleza da vida, cheia de dor e alegria, o vento derrubando seus figos doces do conhecimento, dos amigos todos breacos cantando, escutando os discos velhos que estão na casa da velhinha dele e tomando cerveja, pinga da boa e outras cositas más. Hoje estou escrevendo, neste baita frio, ouvindo uma bolacha dupla do Small Faces e outra do Kleiton e Kledir.
Dai lembrei também de como é importante esta relação entre escrita e vida, como fez o grande Frederico, em Eis o homem, Rousseau e Santo Agostinho em confissões autobiográficas. E também do minicurso sobre os beats pelo Grande Claudio Willer, que conheço há no mínimo uns 14 anos, depois também no curso com Eunice Arruda há uns doze anos, na livraria Duas cidades, e que admiro e respeito muito.
O cara é um estudioso mesmo do assunto, mostra todas as relações entre Proust, Joyce, London, Melville, a Odisséia de Homero, Blake, Lautreamont, Withman, entre outros clássicos com os beats sem forçar a barra; não é um falso saber arrogante de quem acha que sabe tudo e demonstra que o negócio é abrir mesmo o livro da vida e mandar ver, estudar pra valer e não demonstrar mais uma falsa consciência de quem come mortadela e arrota chester. Não tem conversa fiada.
O cara é um estudioso mesmo do assunto, mostra todas as relações entre Proust, Joyce, London, Melville, a Odisséia de Homero, Blake, Lautreamont, Withman, entre outros clássicos com os beats sem forçar a barra; não é um falso saber arrogante de quem acha que sabe tudo e demonstra que o negócio é abrir mesmo o livro da vida e mandar ver, estudar pra valer e não demonstrar mais uma falsa consciência de quem come mortadela e arrota chester. Não tem conversa fiada.
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