segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Lupino


O lobo galanteador e sedutor consegue tudo o que quer devagar, sem ter que pedir ou pagar. Sem encanar de entrar em fantasias com guarda-roupas, negrões armários (fetiche de viados) ou de bandidos bom de miras que não existem nessse habitats, apenas na ficção. O lobo solitário e caçador sabe andar e escolher suas trevas. Basta um belo de um toque, uma cheirada na nuca de sua presa, a sacada de manjar sobre a coisa e ele ganha beijos na boca ou outros brindes na faixa. Certo, há quem finja muito bem, mas dá para sacar quando a resposta à coisa que se faz é muito boa mesmo. Pra quem saca da parada, não é possível fingir o tempo todo, o corpo demonstra, fala e não mente quando se tem a mão para a coisa, o toque, não tem como negar, não tem como disfarçar. Tudo é um jogo de ganhos e perdas, quem está no jogo não pode se furtar a jogá-lo alegando medo. O charme de quem saca da parada, das noitadas de beberagem das bruxas sabáticas e goles de conhaque e uísque perdidos por conta de alguém derrubar ou ganhos de graça, enquanto tocava Layla no fundo de um bar qualquer. Alguém dançava e se empolgava sobre a mesa de sinuca e a fome caia sobre todos os homens que procuram por alguma dose forte, alguma diversão, ao menos, para passar aquela noite perdida em algum canto da cachola. Quando a noite acabava, partia para outra, ouvindo o canto dos pardais que assolam as manhãs de domingo, trombando com os carolas que iam para suas missas e curtindo uma ressaca braba, atravessando feiras livres pelos cantos.

O sucesso da engenharia genética brasileira

Vou acompanhando o rebolado das mestiças
morenas pele de jambo alagoanas
com nariz afilado e olhos amendoados
e cabelos lisos escorridos que voltam-se para dentro
Ou mestiças filhas de loiro/a e negra
e com ascendentes japonesas que dão uma feição maravilhosa
a beleza de uma criaturas com rosto de gata,
agilidade de panteras e o corpo esguio de uma onça pintada
longos cabelos lisos castanhos, pele de camurça aveludada
atração fatal total, com peitos de loba, coxas e bundas
pomos de maçã, mamão papaia ou imensos melões
com formatos diferentes, pois não há um modelo única
nenhuma forma platônica, nem o fetichismo pelas formas ideais
combinada com a falta de sexo ou empata-fodas de românticos
Fico pensando como é boa a brasilidade e a mestiçagem
a mais bela engenharia genética já concebida na terra
da melhor qualidade de mulheres do mundo

bailes dos fins de oitenta

Tenra lembrança de bailinhos juvenis de luz negra em fins de décadas do século passado pescoços e cangotes de gurias regados a muito perfume dançando juntinho coladinho e agarrados era tudo uma ingenuidade de chiclete e selinhos trocados no escuro fazendo cabra cega nem sempre era "no escuro" quando alguém interessava a pessoa que tapava nossos olhos dava um pisão no pé. Pedíamos o beijo na boca. Tudo era naif, ingênuo, nenhuma malícia a não ser as que íamos aprendendo aos poucos na rua.

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Pilotando a banheira do Manoel nas dunas

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Desenhista do bar e restaurante Salada Record

Mix, podi mandá "uma" aí?