Tenra lembrança de bailinhos juvenis de luz negra em fins de décadas do século passado pescoços e cangotes de gurias regados a muito perfume dançando juntinho coladinho e agarrados era tudo uma ingenuidade de chiclete e selinhos trocados no escuro fazendo cabra cega nem sempre era "no escuro" quando alguém interessava a pessoa que tapava nossos olhos dava um pisão no pé. Pedíamos o beijo na boca. Tudo era naif, ingênuo, nenhuma malícia a não ser as que íamos aprendendo aos poucos na rua.
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
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