Vou acompanhando o rebolado das mestiças
morenas pele de jambo alagoanas
com nariz afilado e olhos amendoados
e cabelos lisos escorridos que voltam-se para dentro
Ou mestiças filhas de loiro/a e negra
e com ascendentes japonesas que dão uma feição maravilhosa
a beleza de uma criaturas com rosto de gata,
agilidade de panteras e o corpo esguio de uma onça pintada
longos cabelos lisos castanhos, pele de camurça aveludada
atração fatal total, com peitos de loba, coxas e bundas
pomos de maçã, mamão papaia ou imensos melões
com formatos diferentes, pois não há um modelo única
nenhuma forma platônica, nem o fetichismo pelas formas ideais
combinada com a falta de sexo ou empata-fodas de românticos
Fico pensando como é boa a brasilidade e a mestiçagem
a mais bela engenharia genética já concebida na terra
da melhor qualidade de mulheres do mundo
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
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