REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Mais vadiagens do Albano
Albano costumava ir ao bar Cultura. Não era grandes coisas, mas sempre tinha uns doidos para trocar uma idéias, tomar umas biritas e mulheres que às vezes davam sopa.
Foi num dia de semana, terça, ou quarta-feira, se não estava enganado. O bar estava cheio, quando de repente, chegou uma negrona, bem forte mesmo, que começou a dar mole pro Albano.
O Albano logo sacou, e chamou a mulher na chincha. Ela começou a dar uns beijos, a falar do olhar carente do Albano. Logo veio o convite: "vamos para o apê que estou ficando", de minha amiga, lá na Saúde. O Albano, já no grau, topou na hora. Foram pegar um busão, que passava lá na Avenida. Saltaram perto.
Quando chegaram, a amiga estava dormindo no quarto. A nega chegou, foi buscar as coisas no quarto e foram para a sala.
Bom, a Nega curtiu, e falou: "agora você vai ter que me descobrir". A nega estava na seca, na vontade, e o Albano, com a imaginação etílica, pode fazer de tudo, chupou, meteu, na frente, atrás, por todo jeito. Ambos no chão do apê, que não era de nenhum deles. O Albano deu uma foda bem legal, pegou de quatro, até cansar.
O Albano tinha que trampar logo cedo. Tomaram um banho, a nega fez café pra ele. O Albano partiu em retirada.
O Albano ainda chegou a trombar a Nega por mais uma vez naquele apê. Na ocasião, tiveram a chance de curti-lo sem a dona, tiveram o apê todo para si.
A nega começou a grudar muito no Albano, mas este deu um corte. A mulher chegou até a ir atrás, seguindo-o, no ônibus. Mas o Albano soube dar um pé na bunda, não queria se apegar a ninguém, pois queria todas ao mesmo tempo naquela época.
Até hoje, quando a nega cola no Albano, como ocorreu no último carnaval, percebe-se que ela ainda suspira alto por ele.
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