domingo, 2 de novembro de 2008

Poema da vida (1/11/2006)

Não escrevo poemas
para alcançar a imortalidade
Aquela da alma
criada por Platão
dos mitos órficos-pitagóricos
dos egípcios e dos sumérios.
Não escrevo
para chegar à elevação da metafísicas
A rigidez dos conceitos
do ser e do pensar
de Parmênides
Escrevo meus poemas
como meto o meu pau
na mulher
Como comer batatas e carne
e como bebo cachaça
Meu poema da vida
não tem nada
de transcendente
da dualidade metafísica
da Razão pura
Meu poema é finito
morre comigo

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