Não escrevo poemas
para alcançar a imortalidade
Aquela da alma
criada por Platão
dos mitos órficos-pitagóricos
dos egípcios e dos sumérios.
Não escrevo
para chegar à elevação da metafísicas
A rigidez dos conceitos
do ser e do pensar
de Parmênides
Escrevo meus poemas
como meto o meu pau
na mulher
Como comer batatas e carne
e como bebo cachaça
Meu poema da vida
não tem nada
de transcendente
da dualidade metafísica
da Razão pura
Meu poema é finito
morre comigo
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
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