REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
sábado, 29 de agosto de 2009
O lumpesinato invadirá casas, tomará tudo: banquetes de mendigos com seus trapos, putas e viados, presos e bandidos tomarão o mundo de assalto
Tá dificil visulizar algo, pra que os escorraçados, loucos, mendigos, os muambeiros, camelôs, as michês, as putas, os deserdados de tudo, os sem-teto e sem-tudo cheguem a tocar um foda-se nessa merda. Só eles podem mudar tudo, pois não tem nada a perder. Até mesmo a classe operária chegou ao paraíso e gostou, portanto, só quer reformá-la, se é que quer de verdade. Gostou das lambanças, das pizzaiadas e operações abafa, do uísque e das calcinhas cheirosas das republiquetes verdadeiros bordéis em Brasília-DF guardadas por tantos caseiros Francemildos ou mesmo o próprio Senado, bordel maior da farra do boi. OS bordéis são mais legais que o Senado, ao menos não disfarçam e nãose fazem passar por um convento de freiras. No final acabou parecido com a burguesia que dizia lutar contra. Ao menos como diria o Buñuel em seu bom filme, esta ainda tem um discreto charme. Longe de mim qualquer pouquinho de ranço moralista quanto a isto (esta doença que atinge as pessoas), pois os trabalhadores tem que ter do bom e do melhor mesmo, já não basta fritar o saco ou triturá-lo num trampo maçante sem poder se divertir um pouco. Mas a acomodação e a adesão é mais que visível, a falta de crítica e inconformismo quase inexistem. Quanto maior o cargo ou o posto, maior o rombo, como diria o velho Exageraldo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário