REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
sábado, 14 de novembro de 2009
Crise existencial? não tenho tempo
Quando escuto alguém falar em uma situação de crise existencial, de depressão, eu recomendo que vá lavar umas roupas sujas, ou louças sujas, que passa rapidinho.
Pois isso é coisa para gente frescurenta, que tem tempo para estas coisas. Eu não tenho tempo para isto, é só dar umas esfregadas nas minhas cuecas, para ver o trampo que dá, que rapidinho passa.
Geralmente quem escreve estes clichês ignora o que foi a profundidade da Náusea, da angústia Sartreana; ou do absurdo de Camus, ou ainda de Kafka e Soren Kierkgaard e seu desepero. Depois deles, ninguém mais conseguiu traduzir isto, só que eles colocavam em situação, não ficavam embromando.
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