Homens de ferro também tem seus momentos de descontração
Também precisam de um drink e um momento pra relaxar
para esfriar o cabo de seus tresoitões
Os homens de ação não precisam ser piegas
São nos momentos em que põem na vitrola um Beijo Partido
Nem precisam forçar a barrar ou passar imagem brega de romântico
São os mais sedutores gangsters pistoleiros
Fazem do risca faca meio de vida, do risco, sua lei
Homens de aço não cospem para o alto para cair na testa
São barbudos, feito da madeira mais cheirosa
No bronze foram esculpidos
Tem o cheiro do bálsamo embriagados de querosene
Muitas gurias ao seu redor, paradas, fumando um cigarro
Cabelos escorridos, louros, castanhos, curtos, compridos
No canto da sala, enquanto ele chupa o cú de uma mulata
Um outro sujeito é enrabado por marinheiros a la Querelle
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
sábado, 9 de outubro de 2010
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