domingo, 10 de outubro de 2010

Vida nublada

Tempo frio, nublado, o meu nariz começa a coçar pra burro quando fica esse vai e vem entre sol e chuva típico da primavera. Agora neste domingão está um bocado frio, um tempo bom para assistir uns filmes com my baby, minha negra e índia potiguar.
Fico lembrando que tenho que trocar o interruptor do banheiro, mas não tive tempo ainda. É só eu conseguir passar na santa ifigênia ou mesmo na rua dos pinheiros que compro um novo, já que a única lojinha perto de casa fechou. Fizemos o almoço hoje, foi bom, preparei uma salada para acompanhar o delicioso guizado de carne com macaxeira, arroz e feijão preto com nacos de carne de charque. Nós já deixamos pronto, ou melhor, a receita é dela, do melhor caldo de mandioquinha para esquentar esta fria noite.
Fico só pensando na vida, na sua dor e em sua beleza. Tô fazendo  um bocado de cursos à distância no PC, o do concurso, outro de lato sensu e também outro mini curso que aproveito para divulgar aqui, do Claudio Willer, muito bom, bem amplo.
Esse Domingo friorento dá uma baita de uma preguiça, o ótimo é que esta semana será mais uma semana de saco cheio. Mais tempo para procurar um abrigo e sair do perreio do aluguel.  Estamos encontrando algo compatível com nossas possibilidades, e tem a haver um pouco com que já visualizei em sonhos malucos, perto da República. Afinal, já faz mais de uma década que damos dinheiro para o proprietário. E é um dinheiro suado que não tem volta. Eu olho para traz e vejo o quanto foi surrado e pancadão estas paradas, a escuridão e o negrume de nada certo, tudo incerto, mas agora que que tem conseguir algum cantinho pra ter uma padoca pra ir, um boteco com bilhar, como vejo o Zé Geraldo durante a semana por aqui? Só que é no centro, baby, é melhor ainda. Vamos tocando como podemos essa vida.
Nessas horas é que penso que alguns são felizes e não sabem, pois o que vejo de tipinho com cabelinho punk ou emo que posa de escritor melancólico, outsider  ou pseudo-maginal, mas que não passa nenhum aperto na vida, já estão com suas continhas pagas pela mamãe ou papai ou pela esposa e podem escrever seus delírios ou elocubrações, ficar bem loucos, curtir orgias e chapações todo dia. Ok, baby,  you win, tudo é permitido, beautiful, respeito, compreendo, não importa de que forma que tu ganhas teu larjã, se roubando um banco, planejando o assalto ao trem pagador ou seja de qualquer forma. But, sorry... ser  um punk de boutique com uma renda mínima de cidadania na Europa ou no new deal nos EUA pós-crise de 1929 é uma coisa; ser um working man no Brasil, outra totalmente distinta. A working man, That´s what I am, parafraseando o Rush mais um pouquito.
Eu só quero um pouco de sossego e descanso numa sombra, navegar por mares virtuais, piratear e contrabandear alguns tesouros musicais, como esse fusion do Embryo magnífico rabecões e xilofones ou acompanhado de livros e bons amigos para eu  ficar tomando umas e espantar o tédio deste Domingo modorrento. Vez em quando, escrever uma besteirinha ou outra, mas eu não sou artista não.

Curso Claudio Willer

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