Essa noite eu desmaiei no sono e tive um sonho (seria um pesadelo?) muito louco. Sonhei que eu estava fugido, era um perseguido político, o motivo eu não sei bem qual, mas haviam vários homens da lei atrá da minha pessoa.
Eu lembro que eu estava na casa do meu falecido avô no interior paulista, mais precisamente em Casa Branca, e eu tinha de ficar escondido, saia só pelos matos, escondendo-me atrás das moitas, dando tiros (que na verdade, pareciam aqueles elásticos que serviam como projéteis, com os quais atirávamos papéis na escola, só que com zarabatanas ou algo parecido).
Em certo momento, eles quase me pegavam, eu sai na carreira, e entrei na igreja matriz, escondendo-me atrás de uma janela. Eu sei que eles entraram me perseguindo, abrindo a janela na qual eu estava atrás, e foram perguntando na missa, pois a igreja estava cheia. Eu consegui sair de mansinho, de fininha, com minha mochila nas costas, rumo ao desterro.
Acordei hoje cedo bem aliviado, em saber que tudo era um sonho ou pesadelo, mas resolvi escrever e desenvolver um pouco esta história.
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
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Um comentário:
Me fez lembrar da música do Chico Buarque "não sonho mais":
Foi um sonho medonho,
Desses que, às vezes,
A gente sonha e baba na fronha
E se urina toda e já não tem paz.
Cuta
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