REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
domingo, 24 de maio de 2009
Sabazão em um sabadão em alto e bom som e moleques endiabrados
Ouvir o Sabbath no penúltimo Sábado, dia 16 de Maio me levou às últimas consequencias. Fazia muito tempo que os mestres não passavam por aqui.
Ver o Tony Iommi, senhor durão, com suas jaquetas de couro pesadas, desfilando seus solos, foi bão demais! Sem contar o baixo mais do que perceptível de Geezer, e o baixínho, um senhor de mais de 66 anos, Dio, que cada vez que vejo (e olha que foram umas 5 vezes, sem contar a que ouvi de fora), sua voz está melhor, parece um uísque, melhora cada vez mais que envelhece. Pena que o mesmo não se possa dizer do Gillan, seus agudos já não são mais os mesmos pra cantar os clássicos do Sabbath. Paciência, voz não é instrumento elétrico, que é só ligar e tocar... não é mesmo?
As músicas que escolheram me levaram ao delírio, bom ver ao vivo Falling of the Edge of the world, grande novidade para minha pessoa vê-la ao vivo, além de Die Young, outra que nunca tinha visto ao vivo, tão bem tocada. Só senti falta de tocarem mesmo Lonely is the world, Turn up the night, Slipping Away ou Lady Evil, por exemplo (até tiraram Voodoo, entre outras que tocam mais frequentemente, que existem nos álbuns ao vivo bem que poderiam tirar os solos longos de batera, se o problema é o tempo. Nem a Country Girl tocaram inteira...).
Valeu a espera, desde as portas do Olimpia. Era muito moleque, nem tenho noção, 17 anos atrás, com 15 anos... mas curtia muito de fé os caras a tal ponto de fazer aquelas coisas naquela época. Lembrou de muitas coisas. Uma delas de estar agarrando uma nega na frente do chopp, acha que até pegou baba de um camarada. Ela nem era uma gata, mas deve ter se sentido. Ele deu uma mordida na boca dela, zuou mesmo, e ela percebeu, mas levou na brincadeira. Lembrou de outras coisas mais do passado negro e sombrio, de tempos loucos. De dormir um bocado naquelas beiradinhas, mas acordar logo cedinho e sair andando, como se nada tivesse ocorrido, pronto para outra na manhã seguinte.
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