REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Festa na roça
Num terreiro de terra batida, casa de interior na roça,
uma casa no meio do mato, cheia de santos e velas acesas
As mesas com a culinária típica do interior paulista
cuzcuz e vários doces de milho, curau, pamonha, milho verde, pipoca, paçoca
qual é o doce mais doce que o doce de batata doce?
E outros doces de leite e de frutas cristalizadas
Primaiada chegando abrindo porteiras
levantando a poeira da estrada nos fuscas e tls
Era festa de São João, às vezes, festas de casamento
Tios caipiras contavam histórias do arco da velha
de onça, de lobisomem ou de índios naquela roça
No terraço, dançavam as quadrilhas quando era São João
Ou os bailados iam noite adentro, com sanfoneiros
que tocavam equanto aprendíamos a dançar aos pares
a fogueira crepitava e a lua ficava alta no céu, só espiando
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